terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Conservation - The Getty Conservation Institute Newsletter, vol. 22, n.º 3, 2007

Acabou de ser disponibilizado online p último número de 2007 do boletim sobre conservação do Getty. É dedicado à conservação de documentos gráficos.

Está livremente disponível aqui.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Sobre as lacas utilizadas em pintura e a sua preparação

As lacas são materiais utilizados com função colorante que resultam da deposição de um corante (orgânico), responsável pela cor, sobre um substrato inorgânico.

Online estão integralmente disponíveis dois livros sobre a sua preparação:

  • Francis H. Jennison, The Manufacture of Lake Pigments from Artificial Colours, London, Scott, Greenwood & Son, 1920, aqui.
  • W. C. Harrison, The Manufacture of Lakes and Precipitated Pigments, London, Leonard Hill Limited, 1930, aqui.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Museum International online

A revista Museum International, publicada pela UNESCO desde 1948, encontra-se em grande parte livremente acessível na internet. Para as versões inglesa e francesa estão disponíveis os volumes publicados entre 1948 e 1999 e para a versão espanhola, entre 1980 e 2000. Em espanhol estão também disponíveis os textos de alguns volumes mais recentes.

Há artigos de Cesare Brandi, Paul Coremans, João Couto, Rutherford J. Gettens, Philip Hendy, René Huyghe, Paul Philippot, Harold J. Plenderleith, Georges Henri Rivière, entre os nomes mais conhecidos.

Há números temáticos sobre a limpeza de pinturas, os expositores para museus, a conservação de pinturas sobre tela, o controlo da deterioração das obras por acção da luz, a investigação laboratorial nos museus e a conservação preventiva, entre outros.

A revista está aqui.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Para a história do vitral no Brasil

Acabou de ser colocada online a seguinte tese:

Regina Lara Silveira Mello, Casa Conrado: Cem anos do vitral brasileiro, tese de mestrado, Campinas, Universidade Estadual de Campinas, 1996, aqui.

Resumo:

O trabalho conta a história do ateliê pioneiro na fabricação do vitral no Brasil, a Casa Conrado, e registra esta atividade essencialmente artesanal, que se encontra em processo de extinção. Em 1874 chega a São Paulo o artesão Conrado Sorgenicht, vindo da Renânia católica, Alemanha. Abre uma pequena oficina onde oferece serviços de pintura de ornamentos, tapeçaria e colocação de vidros para vidraças. São Paulo cresce, a clientela aumenta e o ateliê começa a criar também vitrais. Em 1889, é fundada a Casa Conrado, que desenvolveu a atividade do vitral, criando mais de 600 obras espalhadas por todo o Brasil, 144 registradas neste trabalho. Em cem anos de atividade, o ateliê viveu dois períodos áureos, aproximadamente de 1920 a 35, e -de 1950 a 65, quando foram feitos os vitrais mais interessantes. Foi selecionado um grupo representativo de obras, ressaltando aspectos relevantes em cada vitral, como sua implantação no conjunto arquitetõnico e aproximações com a pintura, apontando as principais parcerias dos vitralistas com arquitetos e artistas em cada época. Aanálise destas informações permite o entendimento da artesania do vitral no sentido mais amplo, de como ela se deu no Brasil, e mais especificamente, como foi feita no ateliê Casa Conrado. Ao final explico de forma clara e simples, como se faz um vitral em todas as etapas de sua criação. Apresento uma lista de obras, com alguns dados levantados e confirmados sobre cada uma, e três conjuntos de vitrais com o fichamento completo, o embrião de um Catálogo Geral da Casa Conrado. Este trabalho também deverá apoiar solicitações de tombamento das principais realizações ao Patrimõnio Histórico e Artístico, e contribuir para que este cuidado também seja estendido aos conjuntos arquitetônicos onde o vitral está implantado

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Os corantes sintéticos, segundo Perkin

Está livremente disponível online uma pequena obra de William Henry Perkin, que em 1856 preparou o primeiro corante artificial, precisamente sobre os corantes sintéticos:

William Henry Perkin, On the aniline or coal-tar colours, London, W. Trounce, 1869.

A obra está disponível aqui.

Extracto:

In this short course of lectures it is my desire to bring before you a somewhat condensed history of the artificial colouring matters, generally known as the "Coal Tar Colours." By this designation it is not meant to imply that colouring matters actually exist in coal tar, and may, therefore, be extracted from it, but that coal tar is the source of certain products which, when changed by various chemical processes, are capable of yielding coloured derivatives. You will thus perceive that it is important for us to consider the various means employed to obtain the raw materials before giving our attention to the colouring matters themselves. We will, therefore, at once proceed to the consideration of "coal tar;" its formation and constitution.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Biblioteca Digital Hispânica

Foi há pouco lançada a Biblioteca Digital Hispánica. Trata-se de uma iniciativa da Biblioteca Nacional de España que neste momento já disponibiliza online, de forma livre, 10 mil documentos existentes na biblioteca. Entre estes contam-se diversos tratados técnicos. As obras digitalizadas não são exclusivamente espanholas, estando disponível na íntegra, por exemplo, o manuscrito De Aetatibus Mundi Imagines, do português Francisco de Holanda.

O endereço é o seguinte:

http://www.bne.es/BDH/index.htm

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A escultura em vidro – materiais e técnicas

Estefanía Sanz Lobo, El vidrio como materia escultórica. Técnicas de fusión, termoformado, casting y pasta de vidrio, tese de doutoramento, Madrid, Universidad Complutense de Madrid, 2005, aqui.

Resumo:

Esta tesis parte una idea básica: el vidrio es una materia adecuada para la escultura. El vidrio ha sido utilizado a lo largo de la historia como materia artística. Actualmente muchos artistas eligen el vidrio para realizar sus esculturas, ya sea como único componente, o en combinación con otros materiales. La hipótesis que plantea esta tesis es que el vidrio es un material al alcance de cualquier escultor. A lo largo de sus páginas se demuestra que se necesita poca infraestructura y materias primas relativamente asequibles. Como plantea el subtítulo de esta tesis, las técnicas de trabajo con vidrio que se han analizado son la fusión, el termoformado, el casting y la pasta de vidrio. En todas estas técnicas se explican los procedimientos de trabajo. Muchos de ellos son originales. Otros han sido seleccionados a partir de artistas de diversos países.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Os métodos de ensino de desenho em Madrid durante a 1.ª metade do século XX

Alejandro González Sanz, Los métodos de dibujo en las enseñanzas de artes aplicadas. Madrid 1900-1963, tese de doutoramento, Madrid, Universidad Complutense de Madrid, 2005, aqui.

Resumo:

¿Qué métodos se emplearon para la enseñanza del dibujo en el marco que establece la investigación?. ¿Qué intereses atraían a los alumnos?La legislación de la enseñanza del dibujo se mantiene prácticamente inalterable. ¿Debido a su idoneidad? ¿Se cumplía realmente? ¿Surgieron otras posturas críticas?¿Qué opinaban profesores y alumnos? ¿Qué provocó el cambio?. Nuestra tesis pretende contestar estas preguntas. Complementando el cuerpo principal presentamos Apéndices incluyendo una muestra gráfica que fundamenta los temas desarrollados, uno dedicado a material didáctico y otro a obras originales de alumnos. Las fuentes que documentan los sistemas de enseñanzas: Memorias, testimonios de profesores, alumnos etc. hablan de métodos de enseñanza de dibujo del natural, copia de yesos principalmente, pero también animales disecados, elementos vegetales, arquitectónicos etc., que debía erradicar el anterior método de copia de láminas. Contra la legislación, al alumno no se le negaron las posibilidades, que propiciaban el conocimiento del dibujo a través de la forma lineal y dibujos de grandes maestros gracias a láminas y estampas. Un simple cambio de modelos nunca pudo significar una transformación fundamental en la enseñanza. Durante muchos años los modelos de bulto y de estampa alternaban, con el asentimiento de célebres profesores, formando promociones de brillantes alumnos. El material didáctico y los ejercicios de alumnos demuestran que convivieron no sólo entre sí, sino con otros procedentes de visiones críticas de la pedagogía del dibujo. Tras la guerra civil, no se produjo ningún cambio educativo que no fuese retroceso, pero los cambios culturales y artísticos acaecidos en España a finales de los años cincuenta tuvieron una repercusión obligada con el cambio de la legislación educativa, incorporando, por fin, nuevas metodologías en la enseñanza del dibujo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

A douragem em pinturas sobre madeira segundo os tratados técnicos

Eva López Zamora, Estudio de los materiales y procedimientos del dorado a través de las fuentes literarias antiguas. Aplicación en las decoraciones de pinturas castellanas sobre tabla, tese de doutoramento, Madrid, Universidad Complutense de Madrid, 2007, aqui.

Resumo:

La técnica del dorado era empleada ya por las primeras dinastías egipcias y más tarde en el arte bizantino. Sin embargo, será en el periodo gótico en el que su uso se extiende, hasta conseguir gran variedad de técnicas de dorado y ornamentación sobre soportes muy diversos, que los tratadistas de la época recogen en sus escritos. A través de estas fuentes literarias antiguas se comprueba la importancia que el dorado tuvo dentro del conjunto de los procesos artísticos. Esta investigación se basa en el estudio de esta técnica y de los factores que influyeron en su desarrollo, abordándose los siguientes puntos. Las características, localización y manipulación del metal noble a lo largo de la historia. La evolución de la técnica del dorado a través de los textos antiguos, en el que se incluye el estudio de los procesos y materiales implicados. La responsabilidad e implicación de los gremios en la calidad del oro y de los procesos de dorado. Las decoraciones asociadas a dichos materiales que aparecen en obras medievales con superficies doradas, principalmente en pinturas castellanas. La creación de un prototipo de la recogida sistemática de datos para la documentación y catalogación de obras con superficies doradas y ornamentadas. La elaboración de una base de datos comparativa con los dibujos de las marcas localizados en las obras analizadas. Esta tesis se orienta hacia el ámbito de la documentación, imprescindible en la restauración de obras de estas características, teniendo en cuenta que muchas de ellas carecen de firma o atribución, y que los documentos y archivos existentes referentes a esa época son escasos o en ocasiones confusos y contradictorios. Se pretende por tanto, contribuir a la investigación basada en el estudio de superficies doradas con ornamentaciones grabadas, aplicada a la atribución de obras de arte.

As placas de zinco usadas em calcografia e a sua conservação

Acabou de ficar disponível online:

Marta Lage de la Rosa, Caracterización del zinc calcográfico contemporáneo para su conservación y restauración, tese de doutoramento, Madrid, Universidad Complutense de Madrid, 2003, aqui.

Resumo:

Para conservar cualquier Bien Cultural de una forma legitima, fiel y respetuosa es necesario combinar arte y ciencia al 50%. Este trabajo aborda la conservación de las planchas de grabado calcográfico de zinc, ya que a pesar de ser contemporáneas presentan un estado de conservación peor que las tradicionales de cobre. Los deterioros fundamentales que presentan son: diversos productos de corrosión y restos de tintas antiguas en las tallas. Para resolver estos problemas lo primero que se hizo fue caracterizar perfectamente el no sólo el material base de las planchas sino también los productos de corrosión y las tintas. Para caracterizar perfectamente el zinc base de las planchas se realizó un estudio metalográfico completo con todos los tipos de microscopia (SEM, EDAX), ensayos mecánicos, de dureza, tracción y desgaste y análisis no destructivos como el ensayo ICP-AES y la difracción de Rayos X (EDAX) que se aplicó también para caracterizar los productos de corrosión y las tintas. Además en los estudios de corrosión se utilizaron las cámaras de envejecimiento acelerado como la cámara de niebla salina y cámara Kestemich y finalmente se realizaron ensayos de polarización. A continuación se procede a realizar la limpieza de los misrnos de las planchas. Para la eliminación de los productos de corrosión se ensaya la limpieza alcalina. Para la eliminación de tintas se ensaya la limpieza con disolventes orgánicos puros (o mezcla de ellos) y el láser se va a emplear en la limpieza simultánea de ambas. Estudiándose los mecanismos de interacción láser-plancha de grabado y los distintos parámetros de utilización.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Em busca da imagem original: Luciano Freire e a teoria e a prática do restauro de pintura em Portugal cerca de 1900

A partir de afirmações fragmentárias que se encontram em diversos textos, especialmente num relatório de natureza memoralística escrito na década de 1930, pretende-se reconstituir, tanto quanto possível, a teoria e a prática do restaurador Luciano Freire (1864-1934), que interveio em muitas das mais importantes pinturas dos museus portugueses. De acordo com as suas palavras, essas intervenções justificaram-se sobretudo pelos danos que os restauradores do passado causaram às pinturas, quer através de repintes, as situações mais frequentes, quer através de limpezas, as situações piores, e pelos danos devidos às condições a que as obras foram expostas. Tiveram como objectivo geral a recuperação da imagem original. Em princípio, Luciano Freire era adepto da limpeza completa de sujidades e vernizes e remoção de retoques e repintes, tal como era feito na National Gallery, em Londres, mas na prática admitia que não fossem levantados os retoques e repintes bem realizados e em bom estado. Considerava que as lacunas devem ser integradas e, dividido entre a recuperação da imagem original e o respeito pela obra original, geralmente acabava por considerar que os retoques miméticos só podem ser realizados quando há vestígios suficientes para servirem de guia. Portanto, o retoque tem limites que, no entanto, reconhece, ultrapassou algumas vezes. Embora não tenha usado a radiografia, atribuía grande importância à documentação das suas intervenções, quer através da fotografia, quer através de outros meios.

Resumo de:

António João Cruz, “Em busca da imagem original: Luciano Freire e a teoria e a prática do restauro de pintura em Portugal cerca de 1900”, Conservar Património, 5, 2007, pp. 53-83.

O artigo completo está disponível aqui.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Studies in Conservation, vol. 52, n.º 4, 2007

Está em distribuição o 4.º fascículo do volume 52 dos Studies in Conservation, com data de 2007.

Índice:

  • Lucia Burgio, Shayne Rivers, Catherine Higgitt, Marika Spring, Ming Wilson, Spherical copper resinate on Coromandel objects: analysis and conservation of matt green paint, pp. 241-254
  • Rachel Morrison, Abigail Bagley-Young, Aviva Burnstock, Klaas Jan Van Den Berg, Henk Van Keulen, An investigation of parameters for the use of citrate solutions for surface cleaning unvarnished paintings, pp. 255-270
  • Henning Matthiesen, A novel method to determine oxidation rates of heritage materials in vitro and in situ, pp. 271-280
  • Marie-Claude Corbeil, P. Jane Sirois, A note on a modern lead white, also known as 'synthetic plumbonacrite', pp. 281-288
  • David Gregory, Poul Jensen, Henning Matthiesen, Kristiane Straetkvern, The correlation between bulk density and shock resistance of waterlogged archaeological wood using the Pilodyn, pp. 289-298
  • Roy S. Berns, Mahnaz Mohammadi, Evaluating single- and two-constant Kubelka-Munk turbid media theory for instrumental- based inpainting, pp. 299-314
  • Ashok Roy, Susan Foister, Angelica Rudenstine, Conservation documentation in digital form. A continuing dialogue about the issues, pp. 315-317

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A luz e a matéria

Acabou de ser publicado ou está prestes a ser publicado (as informações de que disponho são contraditórias) o seguinte livro:

Steven Beeson; James W. Mayer, Patterns of Light. Chasing the Spectrum from Aristotle to LEDs, New York, Springer, 2008.

Índice:

  • The Path of Light
    • The Straight and Narrow
    • The Fastest Thing Around
    • Standing in the Shadows
    • The Reversible Path of Light
    • The World through a Hole
    • A Room with a View
  • The Reflection of Light
    • Reflections on the Past
    • All Things Equal
    • From the Looking Glass
    • The Curved Mirror
    • Shaving and a Spoon
    • The Rough Edges
  • Daguerreotypes: Light Captured
    • A Race to Capture Light
    • Tripping the Light Fantastic
    • It’s all in the Reflection
  • The Refraction of Light
    • From Galaxy to Fish
    • Altering the Speed of Light
    • The Light Brigade
    • The Properties of Waves
    • On the Beach
    • The Law of Refraction
    • The Refractive Index
    • Total Internal Reflection
    • Diffraction: Newton’s Mistake
  • Lenses: From Water Drops to Telescopes
    • Viewing the Unknown
    • The Focal Length
    • Of Objects, Images, and Burning Glasses
    • Burning Glasses
    • Measuring Magnification
    • The Compound Microscope
    • A New Microscope
    • Inside the SEM
    • Optical versus Electron Microscopy
    • Seeing the Distant
    • Imperfect Light
    • The Most Advanced Camera
    • Still an Imperfect Camera
  • Sources of Light and Color
    • Crossroads
    • Waves, Rebounding
    • Waves, Unfolding
    • Photons, Reflecting
    • The Color of Objects
    • Sources of Light
    • Replacing Edison
    • Revolution in White Light Sources
    • Tricking Photons with Lasers
    • Structural Color
    • The Eye and Color Sensation
  • Diffraction and Interference
    • Light as a Wave
    • Wave Interference
    • Young’s Interference
    • Color from Interference
    • Soap Bubbles
    • Oil Slicks and Lens Coatings
    • Newton’s Rings
    • Birds of a Feather
    • Diffraction
    • Diffraction Gratings
  • Rainbows
    • Through the Looking Glass
    • The Pot of Gold
    • A Rainbow by Hand
    • The Antisolar Point
    • Rainbows in 3D
    • The Double Rainbow
    • The Light inside a Rainbow
    • Rainbows Far Afield
  • Sea, Sky, and Cloud
    • Beam of Light
    • The Color of Sky
    • The Color of Sea
    • The Color of Smoke
    • White Clouds and Smoke
    • Salt with your Beer?
    • The Remains of the Day
    • The Shadow in the East
    • Beyond the Horizon
    • An Oasis in the Sahara (or the Arctic)
    • Sundogs and Halos
  • Polarized Light and Sunglasses
    • Sunglasses
    • Polarized Light
    • Polarization by Reflection
    • Polarization by Scattering
    • Polarization by Absorption
    • Calcite and Double Refraction
    • Polarization and the Eye
  • Photons, Electrons, and the Atom
    • Light is Created and Destroyed
    • Packets of Energy
    • The Electron
    • The Bohr Model of the Atom
    • Light and Electrons
    • Electrons and the Spectrum
    • X-ray Energies
    • Characteristic X-rays
  • X-rays, Ultraviolet Light, and Infrared
    • Beyond the Visible
    • Discoveries beyond the Visible
      • Infrared (IR) Radiation
      • Ultraviolet (UV) Radiation
      • X-radiation (X-rays)
    • Light Absorption
    • X-ray Absorption
    • Fluorescence with Ultraviolet Light
    • Infrared Light
    • Infrared Space Exploration
  • X-ray Emission: Earth, Moon, and Mars
    • The Moon
    • X-ray Emission
    • X-ray Fluorescence (XRF)
    • Electron Microprobe and Electron Dispersive Spectrometry (EDS)
    • Particle-Induced X-ray Emission (PIXE)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A caracterização dos materiais e a conservação e restauro do património edificado

O número duplo 11-12 do volume 58, de 2007, da revista Materials Characterization publica as comunicações apresentadas no 10th Euroseminar on Microscopy Applied to Building Materials (EMABM) que decorreu em Paisley, na Escócia, em 2005.

Todos os artigos, ou quase todos, têm interesse para a conservação e restauro do património edificado.

Os artigos estão disponíveis aqui [acesso condicionado].

Índice:

  • John J. Hughes, Special Issue 31: 10th Euroseminar on Microscopy Applied to Building Materials (EMABM), p. 1041
  • J. Weber, S. Beseler, K. Sterflinger, Thin-section microscopy of decayed crystalline marble from the garden sculptures of Schoenbrunn Palace in Vienna, pp. 1042-1051
  • Veerle Bams, Stijn Dewaele, Staining of white marble, pp. 1052-1062
  • Moropoulou, E. T. Delegou, V. Vlahakis, E. Karaviti, Digital processing of SEM images for the assessment of evaluation indexes of cleaning interventions on Pentelic marble surfaces, pp. 1063-1069
  • Roland Dreesen, Peter Nielsen, David Lagrou, The staining of blue stone limestones petrographically unraveled, pp. 1070-1081
  • Jens Gotze, Heiner Siedel, A complex investigation of building sandstones from Saxony (Germany), pp. 1082-1094
  • Joan A. Walsh, The use of the scanning electron microscope in the determination of the mineral composition of Ballachulish slate, pp. 1095-1103
  • Per Storemyr, Patrick Degryse, James F. King, A black tournai "marble" tombslab from Belgium imported to Trondheim (Norway) in the 12th century: Provenance determination based on geological, stylistic and historical evidence, pp. 1104-1118
  • Vazquez-Calvo, M. Alvarez de Buergo, R. Fort, M. J. Varas, Characterization of patinas by means of microscopic techniques, pp. 1119-1132
  • Tinkara Kopar, Vilma Ducman, Low-vacuum SEM analyses of ceramic tiles with emphasis on glaze defects characterisation, pp. 1133-1137
  • Sever Skapin, P. Ropret, P. Bukovec, Determination of pigments in colour layers on walls of some selected historical buildings using optical and scanning electron microscopy, pp. 1138-1147
  • P. Ropret, R. Zoubek, A. Sever Skapin, P. Bukovec, Effects of ageing on different binders for retouching and on some binder-pigment combinations used for restoration of wall paintings, pp. 1148-1159
  • Isabel Fernandes, Fernando Noronha, Madalena Teles, Examination of the concrete from an old Portuguese dam: Texture and composition of alkali-silica gel, pp. 1160-1170
  • Maarten A.T.M. Broekmans, Failure of greenstone, jasper and cataclasite aggregate in bituminous concrete due to studded tyres: Similarities and differences, pp. 1171-1182
  • J. E. Lindqvist, U. Akesson, K. Malaga, Microstructure and functional properties of rock materials, pp. 1183-1188
  • Wenzhong Zhu, John J. Hughes, Nenad Bicanic, Chris J. Pearce, Nanoindentation mapping of mechanical properties of cement paste and natural rocks, pp. 1189-1198
  • Blaeuer, A. Kueng, Examples of microscopic analysis of historic mortars by means of polarising light microscopy of dispersions and thin sections, pp. 1199-1207
  • L. Velosa, J. Coroado, M. R. Veiga, F. Rocha, Characterisation of roman mortars from Conimbriga with respect to their repair, pp. 1208-1216
  • J. Weber, N. Gadermayr, R. Kozlowski, D. Mucha, D. Hughes, D. Jaglin, W. Schwarz, Microstructure and mineral composition of Roman cements produced at defined calcination conditions, pp. 1217-1228
  • C. Zamba, M. G. Stamatakis, F. A. Cooper, P. G. Themelis, C. G. Zambas, Characterization of mortars used for the construction of Saithidai Heroon Podium (1st century AD) in ancient Messene, Peloponnesus, Greece, pp. 1229-1239

Os trabalhos dos pintores: 116

Gérard Dou, Portrait de l'artiste avec une palette à la main, século XVII.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A cor e a substância: sobre alguns pigmentos mencionados em antigos tratados portugueses de pintura

Nos antigos tratados de pintura e na documentação contratual que subsiste a respeito de algumas obras há diversos termos relacionados com os materiais utilizados em pintura que não é fácil saber-se a que correspondem. Entre os materiais nestas circunstâncias, os pigmentos e os corantes, isto é, os materiais responsáveis pela cor das tintas, possivelmente são aqueles que originam mais dificuldades. Nuns casos, uma designação pode corresponder a vários materiais, por vezes sucedendo que o nome de um pigmento se generaliza de tal forma que acaba por se transformar no nome de uma cor. Noutros casos, pelo contrário, um material pode ter várias designações, as quais podem ou não coexistir no tempo ou no espaço. Por poderem ser difíceis de detectar, possivelmente as situações em que é mais fácil fazer-se interpretações erradas são aquelas em que o material correspondente a um nome lentamente muda com o passar do tempo, quase sem se dar por isso. Outros casos complexos surgem quando a tradição da designação se perdeu e esta é apenas um nome sem qualquer conteúdo.

Quando nestes textos antigos existem instruções para a preparação dos materiais, os problemas podem ser evitados e as dúvidas podem ser esclarecidas preparando-se o material de acordo com essas mesmas instruções e, depois, analisando-se o produto obtido. Esta abordagem tem sido posta em prática e desta forma foi possível perceber, por exemplo, qual era o pigmento azul preparado a partir da prata. De acordo com os textos medievais onde está descrita a sua forma de preparação, entre os quais o Livro de como se fazem as cores – o mais antigo texto português sobre a preparação dos pigmentos, do século XV –, a prata deveria ter o mais elevado grau de pureza, mas o estudo experimental realizado levou à conclusão de que essa pureza tem que ser entendida no contexto da tecnologia da época. Afinal, este pigmento azul é um composto do cobre que constitui uma das impurezas da prata e não se forma se a prata, de acordo com os actuais padrões, efectivamente for pura.

Não havendo este tipo de indicações, ou não havendo possibilidade de realizar este tipo de estudos, a determinação do material que está por detrás de cada designação pode tentar-se através do confronto da documentação escrita onde o material surge mencionado, seja os tratados e os documentos contratuais, seja outros tipos de fontes, como os textos biográficos ou autobiográficos e os dicionários. Quando o contexto é relevante, pode usar-se também a informação obtida por análise química de pinturas.

Há muitas designações que têm equivalentes directos em diferentes idiomas e, por isso, havendo mais informação a seu respeito, torna-se menos difícil saber a que correspondem. Porém, também há termos de circulação muito restrita, limitados a uma língua ou a uma região geográfica e sem equivalentes evidentes noutras línguas. Nestes casos, quando os textos são traduzidos e publicados noutros idiomas costumam tais termos manter a sua designação original. Por exemplo, na tradução inglesa do tratado de Filipe Nunes, de 1615, feita por Zahira Veliz (1986), entre outros termos, foram mantidos em português as designações almagra, azul de cabeça, genoli, jalde, lacra, machim e preto, correspondentes a pigmentos e corantes.

Seguindo-se a abordagem documental atrás mencionada, pretende-se neste texto discutir o significado de algumas designações usadas para pigmentos amarelos em antigos tratados portugueses de pintura, nomeadamente, jalde, jalde queimado, jaldolino, jaldelino, janolino, maquim, massicote e jenolim.

Introdução de:

António João Cruz, “A cor e a substância: sobre alguns pigmentos mencionados em antigos tratados portugueses de pintura - pigmentos amarelos”, Artis – Revista do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 6, 2007, pp. 139-160.

O artigo completo está disponível aqui.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A ciência e a arte da tecnologia do século XVIII: 2

A fonte mais conhecida sobre a tecnologia do século XVIII é a

Encyclopédie, ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, par une société de gens de lettres, mis en ordre par M. Diderot de l'Académie des Sciences et Belles-Lettres de Prusse, et quant à la partie mathématique, par M. d'Alembert de l'Académie royale des Sciences de Paris, de celle de Prusse et de la Société royale de Londres.

Dos vários volumes, publicados entre 1751-1780, a maior parte está disponível online através do projecto Gallica:

Tome I: A-Azyme
Tome II: Azyme-Cezimbra
Tome III: Cha-Conjonctif
Tome IV: Conjonctif-Discussion
Tome V: Discussion-Esquinancie
Tome IX: Ju-Man
Tome XII: Parl-Pol
Tome XIII: Pom-Regg
Tome XIV: Reggi-Sem
Tome XV: Sen-Tch
Tome XVI: Te-Venerie
Tome XVII: Venerien-Z

Supplément I: A-Blomkrabbe
Supplément IV: N-Z

Recueil de planches I
Recueil de planches II-1
Recueil de planches II-2
Recueil de planches III
Recueil de planches IV
Recueil de planches V
Recueil de planches VI
Recueil de planches VII
Recueil de planches VIII
Recueil de planches IX

 

Estão igualmente disponíveis online edições recentes das gravuras correspondentes a alguns temas :

Antiquités
Artisanats au 18ème siècle
Arts de la céramique
Arts de l'habillement
Arts des mines
Arts des textiles
Arts du cuir
Ebéniste en meubles et voitures
Fonderies
Forges ou L'art du fer
Gravure et sculpture
Horlogerie
Imprimerie, reliure
L' art de la soie
L' art du tourneur
L' art du verre
Lutherie
Maçonnerie, marbrerie
Menuiserie, marqueterie
Métallurgie
Monnayage, travail de l'or
Orfèvrerie, joaillerie
Petits métiers du bois
Serrurerie
Travail du fer

A enciclopédia está também disponível online através do projecto Wikisource, aqui.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Os trabalhos dos pintores: 115

Florent Richard Delamarre, Portrait de Noël Coypel père.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Os trabalhos dos pintores: 114

Jacques Emile Blanche, Le peintre Thaulow et ses enfants, dit aussi la famille Thaulow, 1895.

Técnicas da pintura pré-histórica

Inés Domingo Sanz, Técnica y ejecución de la figura en el arte rupestre levantino. Hacia una definición actualizada del concepto de estilo: Validez y limitaciones, Tese de doutoramento, Universitat de Valencia, 2005, aqui.

Resumo:

Uno de los criterios básicos usados en la investigación arqueológica para la caracterización interna del registro material y gráfico ha sido el concepto de estilo, entendido como el modo de hacer o el carácter propio que infunde el autor a su obra, en el que combina su interpretación personal con las reglas que regulan la producción artística o artesana en una época y en un contexto determinado y condicionado por la técnica y el medio seleccionado.

Tradicionalmente la variabilidad estilística del Arte Levantino se ha medido en base a la variabilidad formal de los motivos individuales y se ha interpretado en términos estrictamente temporales, fruto de la idea preconcebida de que la unidad formal entre las representaciones revela sincronía y los cambios diacronía, y de que cada fase presenta una cierta homogeneidad formal y funcional. Esa concepción de la expresión artística ha dejado poco juego a la posible existencia de variaciones sincrónicas de procedimientos técnicos y estilísticos debidas a variaciones regionales relacionadas con mecanismos de identidad o a diferencias en la funcionalidad de las representaciones. Pero como hemos observado a lo largo de nuestra investigación, la evolución estilística del Arte Levantino no resulta lineal ni progresiva, sino que junto a la variación temporal existe una cierta variabilidad regional y una evolución discontinua, dinámica y variable que afecta tanto a los aspectos más puramente formales, como a los técnicos, temáticos y compositivos.

Con estas premisas procedemos a la individualización de diversos horizontes gráficos en base a nuestro estudio regional de la figura humana levantina, sin tratar de imponer a priori las pautas evolutivas observadas en otros núcleos. La entidad de los seis horizontes individualizados, con rasgos formales, temáticos, técnicos y compositivos propios, obliga a superar la tradicional consideración del Arte Levantino como una expresión gráfica uniforme y a profundizar, en futuros trabajos, en la distribución espacial de los diversos horizontes individualizados, fundamentalmente cuando procedemos a su comparación con el registro arqueológico.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A ciência e a arte da tecnologia do século XVIII

Uma preciosa fonte para o conhecimento da tecnologia do século XVIII é a seguinte obra:

Jean-Elie Bertrand (ed.), Descriptions des arts et métiers, faites ou approuvées par Messieurs de l'Académie royale des sciences de Paris. Nouvelle édition publiée avec des observations, & augmentée de tout ce qui a été écrit de mieux sur ces matières, an Allemagne, en Angleterre, en Suisse, en Italie, 20 volumes, Neuchâtel, Imprimerie de la Société typographique, 1771-1783; Paris chez calixte Volland, an VII [1798].

Os 20 volumes estão integralmente disponíveis aqui.

Conteúdo dos volumes :

  • Tome I. L'art du meunier, du boulanger, du vermicellier
  • Tome II. Les quatre premières sections sur les fers, et l'art du charbonnier
  • Tome III. L'art du tanneur, du chamoiseur, du mégissier, du corroyeur, du parcheminier, de l'hongroyeur, du maroquinier, de travailler les cuirs dorés & argentés, du cordonnier, du paumier-raquetier & de la paume
  • Tome IV. L'art du tuilier & du briquetier, l'art de tirer des carrières la pierre d'ardoise, de la fendre de la tailler, l'art du couvreur, l'art du chaufournier, l'art de faire le papier, l'art du cartonnier, et l'art du cartier
  • Tome V. Les trois premières sections du traité des pêches & l'histoire des poissons
  • Tome VI. L'art du serrurier, l'art du chandelier, & l'art d'exploiter les mines de charbon de terre
  • Tome VII. L'art de la draperie, l'art de friser ou ratatiner les étoffes de laine, l'art de faire les tapis, façon de Turquie, l'art du chapelier, l'art du tonnelier, l'art de convertir le cuivre en laiton, & l'art de l'épinglier
  • Tome VIII. L'art de l'indigotier, l'art de la porcelaine, l'art du potier de terre, l'art de faire les pipes, l'art de faire les colles, fabrique de l'amidon, l'art du savonnier, & l'art du relieur
  • Tome IX. Les six premières parties de l'art du fabricant d'étoffes de soie
  • Tome X. Les deux premières sections de la seconde partie du traité des pêches
  • Tome XI. La troisième section de la seconde partie du traité des pêches
  • Tome XII. L'art du distillateur d'eaux-fortes, l'art du distillateur liquoriste, & l'art du vinaigrier ; avec des notes & des additions
  • Tome XIII. L'art de la peintures sur verre & de la vitrerie ; l'art du plombier & fontainier
  • Tome XIV. L'art du perruquier ; l'art du tailleur, renfermant le tailleur d'habits d'hommes les culottes de peau, le tailleur de corps de femmes & enfans , la couturière & la marchande de mode ; l'art de la lingère, l'art du brodeur, l'art du cirier, l'art du criblier, l'art du coutelier en ouvrages communs, l'art du bourrelier & du sellier, & l'art du mouleur en plâtre
  • Tome XV. La fabrique des ancres ; la forge des enclumes ; le nouvel art d'adoucir le fer fondu ; l'art du faiseur de peignes d'acier pour la fabrique des étoffes de soie ; l'art de réduire le fer en fil connu sous le nom de fil d'archal ; l'art de raffiner le sucre ; et l'art d'affiner l'argent
  • Tome XVI. Les trois premières sections de la seconde partie de l'art d'exploiter les mines de charbon de terre
  • Tome XVII. La quatrième section de la seconde partie de l'art d'exploiter les mines de charbon de terre
  • Tome XVIII. Une table analytique des matières de l'art d'exploiter les mines de charbon de terre. Un supplément à la notice des opérations tentées en Normandie et en Bourgogne, annoncées dans un troisième article de la dernière partie ; & plusieurs additions & corrections. Une nouvelle méthode pour diviser les instruments de mathématique et d'astronomie. La description d'un microscope & de différents micromètres, destinés à mesurer des parties circulaires ou droites, avec la plus grande précision
  • Tome XIX. Supplément à l'art du serrurier, ou essai sur les combinaisons méchaniques employées particulièrement pour produire l'effet des meilleures serrures ordinaires. Ouvrage traduit du hollandais, & utile à tous les serruriers intelligens. Art de préparer et d'imprimer les étoffes en laines, suivi de l'art de fabriquer les pannes ou peluches, les velours façon d'Utrecht, et les moquettes, étoffes les plus susceptibles de l'impression & du gauffrage ; Art du fabricant de velours de coton, précédé d'une dissertation sur la nature, le choix, et la préparation des matières ; et suivi d'un traité de la teinture et de l'impression des étoffes de ces mêmes matières ; Art du fabricant d'étoffes en laines rases et sèches, unies et croisées ; [Avec trois planches sur l'art du tourbier]
  • Tome XX. L'art de l'imprimeur