A pintura O Colosso e a sua atribuição a Goya

Recentemente foi amplamente noticiado que a pintura O Colosso, tradicionalmente atribuída a Francisco de Goya, segundo o estudo efectuado no Museu do Prado afinal não é de Goya, mas do seu ajudante Asensio Juliá.

O estudo, da autoria de Manuela Mena Marqués, foi há pouco divulgado e está livremente disponível aqui.

Índice:

• El Coloso y su llegada al Prado: el legado Fernández Durán en 1931
• La ‘mítica’ colección de Fernández Durán
• El Coloso y el Inventario de los bienes de Goya de 1812
• El Coloso y su vinculación con la Guerra de Independencia
• El Coloso y su aceptación por la crítica de prensa
• El Coloso y su entrada en la bibliografía especializada
• El primer título conocido de El Coloso y su procedencia más temprana
• Características materiales y técnicas de El Coloso
• El uso de la preparación del lienzo en Goya a diferencia de la técnica de El Coloso
• Cómo se pintó El Coloso
• Comparación de la figura principal con cuadros de Goya
• El paisaje
• La muchedumbre
• Proporción de las figuras entre sí en comparación con las obras de Goya
• Los animales
• La posible firma en el cuadro y el papel de Asensio Juliá

Reviews in Conservation, n.º 9, 2008

Acabou de ser publicado o volume de 2008 da revista Reviews in Conservation do IIC - International Institute for Conservation of Historic and Artistic Works.

Índice:

• Marei Hacke, Weighted silk: history, analysis and conservation, p. 3

• Sophie Rowe, Christina Rozeik, The uses of cyclododecane in conservation, p. 17

• Sarah Eleni Pinchin, Techniques for monitoring moisture in walls, p. 33

• Jerzy J. Kunicki-Goldfinger, Unstable historic glass: symptoms, causes, mechanisms and conservation, p. 47

• Lyndsie Selwyn, Season Tse, The chemistry of sodium dithionite and its use in conservation, p. 61

• Debra Carr, Natasha Cruthers, Catherine Smith, Tom Myers, Identification of selected vegetable textile fibres, p. 75

e_conservation, n.º 8, 2009

Acabou de ser publicado o primeiro número de 2009 da revista electrónica e_conservation. A revista está livremente disponível aqui.

Além das habituais notícias e recensões, contém os seguintes artigos:

• Dominica D'Arcangelo, Christie Pohl, Melina Smirniou, Conservators without Borders: A Dynamic Approach to Archaeological Conservation, p. 22

• Cristina Georgescu, Terracotta figurine in 'Pietrele', p. 36

• Hans-Christoph von Imhoff, Aspects and Development of Conservator-Restorer's Profession since WWII, p. 53

• Simona Patrascu, Teodora Poiata, The Conservation of the Exterior Mural Paintings of Coltea Church. A Minimal Intervention Approach to Aesthetic Presentation, p. 63

Equipamento portátil de espectrometria de fluorescência de raios X desenvolvido para o estudo de pinturas e de outros bens culturais

A seguinte tese de doutoramento está livremente disponível aqui:

Cristiane Ferreira Calza, Desenvolvimento de sistema Portátil de Fluorescência de Raios X com Aplicações em Arqueometria, tese de doutoramento, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.

Resumo:

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema portátil de EDXRF para realizar análises não destrutivas, in situ, em obras de arte e objetos de valor arqueológico. São descritas algumas aplicações deste sistema na área de arqueometria, tais como: as análises do quadro “Primeira Missa no Brasil”, de Vitor Meireles, e de quadros de pintores brasileiros do século XIX, pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes. O sistema portátil utiliza um tubo de raios X TF3005, com anodo de W, da Oxford e um detector Si-PIN XR-100CR da Amptek. As medidas foram realizadas utilizando-se uma voltagem de 25 kV, corrente de 100 µA e 2 mm de colimação no feixe. Os espectros obtidos foram analisados com auxílio do software QXAS-AXIL da IAEA. A partir da análise dos resultados, foi possível identificar os pigmentos utilizados nas pinturas, a camada preparatória e, no caso do quadro “Primeira Missa no Brasil”, alterações visíveis na camada pictórica que revelaram retoques antigos realizados durante o primeiro processo de restauro da obra. Estes resultados foram de grande importância para os restauradores, auxiliando na escolha do procedimento mais adequado para a recuperação da pintura. O sistema portátil de EDXRF demonstrou ser bastante adequado para a análise de obras de arte in situ, o que foi fundamental no caso de algumas das obras relatadas neste trabalho, que apresentavam grandes dimensões e não poderiam ser removidas para um laboratório.  

Monumentos, n.º 28, 2008

Acabou de ser publicado o n.º 28 da revista Monumentos, com data de Dezembro de 2008, editada pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. O tema deste número é: Elvas, cidade e envolvente.

Índice:

• Walter Rossa, Margarida Tavares da Conceição, Luísa Trindade, Raia e cidade, p. 6
• Francisco Sousa Lobo, A defesa militar do Alentejo, p. 22
• Margarida Valla, A Praça-Forte de Elvas: a cidade e o território, p. 34
• Sofia Guerra, O Forte de Nossa Senhora da Graça, p. 44
• Edwin Paar, O sistema fortificado de Elvas no panorama da arquitectura militar europeia da época, p. 52
• Domingos Bucho, Justificação para a inscrição das fortificações de Elvas na lista do Património Mundial, p. 58
• Carlos Correia Dias, Requalificação da envolvente do sistema fortificado de Elvas, p. 68
• Hermenegildo Fernandes, Os mouros e a mouraria em Elvas: alguns problemas de topografia genética, p. 76
• Paulo Pereira, De Elvas a Olivença. O Renascimento antes de Vitrúvio, p. 82
• José Manuel de Mascarenhas, António de Carvalho Quintela, O Aqueduto da Amoreira e o sistema de abastecimento de água a Elvas, p. 92
• Artur Goulart de Melo Borges, A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de Elvas, p. 102
• Ana Patrícia Carvalho, A Igreja de Nossa Senhora da Consolação, p. 114
• Rui Lobo, O colégio jesuíta de Santiago, em Elvas, p. 120
• José Meco, A integração do azulejo na arquitectura de Elvas, p. 128
• Rosàrio Gordalina, Gilberto Gomes, Odore di Carbone. Breves apontamentos relativos à Estação Ferroviária de Elvas, p. 138
• Susana Lobo, É uma casa portuguesa, com certeza? A Pousada de Santa Luzia, em Elvas, p. 148
• José Manuel Fernandes, Os "bairros sociais" em Elvas, p. 154
• Ricardo Agarez, A Escola Agrícola de Reforma em Vila Fernando, 1881-1908. Programa, projecto e obra da primeira colônia correccional portuguesa, p. 162
• Pedro Reis, Ana Tostões, Raquel Henriques da Silva, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, p. 176
• Paulo Cunha, Intervir em espaço público: a requalificação da Praça da República, p. 186
• Maria Teresa Almeida, Paulo Nunes, António Carvalho, A adaptação do Colégio de Santiago a Biblioteca Municipal de Elvas, p. 190
• Vítor Pinto Rei, A adaptação do Convento de São Francisco a Arquivo Municipal de Elvas, p. 194
• Luís Quaresma Ferreira, O Coliseu José Rondão Almeida, em Elvas, p. 198
• Andreas Gehlert, Uma esplêndida vista de Lisboa no Castelo de Weilburg, p. 208
• Marta Ferreira, O Museu de Arte Popular (1940-1948), escola de bom gosto. De pavilhão de exposição a museu, p. 214