terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Uso de resinas epoxídicas na conservação e restauro de vidro

Acabou de ser disponibilizada online a seguinte tese de mestrado:

Inês Alexandra Ramalho Coutinho, Resinas Epoxídicas - Estudos de Envelhecimento Acelerado e Sua Aplicação em Conservação e Restauro de Vidro, Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2008.

A tese está aqui.

Resumo:

Este estudo tem como objectivo seleccionar um material adequado para efectuar o preenchimento de duas lacunas numa peça de vidro pertencente ao Museu do Vidro da Marinha Grande (MVMG). Após uma primeira avaliação das características dos materiais disponíveis no mercado, seleccionaram-se para este estudo três resinas epoxídicas muito utilizadas em conservação e restauro de vidro quer como adesivos quer como materiais de preenchimento, apesar da sua conhecida tendência para amarelecer sob o efeito da luz. Foram seleccionadas as resinas de cura à temperatura ambiente Araldite 2020 (XW 396 / XW 397), Hxtal NYL-1 e Epo-tek 301, as quais foram submetidas a um estudo de fotodegradação.

Amostras das três resinas foram expostas numa câmara solar equipada com uma lâmpada de xénon, que simula o espectro solar. A avaliação óptica e mecânica da degradação foi efectuada com recurso às seguintes técnicas analíticas: colorimetria (parâmetros CIELab), calorimetria diferencial de varrimento (DSC), espectroscopia de absorção UV-Vis e testes mecânicos de tracção.

Os resultados obtidos sugerem que a resina Hxtal NYL-1 é a menos susceptível à degradação induzida pela luz e a resina Epo-tek 301 é a mais sensível à fotodegradação.

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