Salvaguarda e reabilitação do património: o caso do Palácio Fronteira
Acabou de ser livremente disponibilizada online a seguinte tese de mestrado:
Joana de Avelar Teixeira Califórnia Quintas, Acções de Salvaguarda e Reabilitação do Património. O Exemplo do Palácio Fronteira, Lisboa, Faculdade de Arquitectura de Lisboa, 2011.
Está aqui.
Resumo:
A história ao revelar a nossa identidade faz com que a herança cultural seja um dos pilares para o nosso conhecimento. Perante este facto e face à existência de inúmeros documentos legais sobre a conservação e o restauro, as intervenções realizadas no património arquitectónico nem sempre são coerentes, colocando em risco a sua autenticidade. É necessária a investigação e a divulgação dos casos que vão contra esta situação, de modo a poder evitá-la. O Palácio dos Marqueses de Fronteira e Alorna distingue-se como um dos exemplos mais notáveis da arquitectura em Portugal e também, como um dos poucos que ainda mantém a sua função inicial de residência. A construção inicial tem origens no Séc. XVII com influências do Renascimento Italiano. Sucede-se, no Séc. XVIII, um importante momento na história do edifício, com a adição de novos elementos no período Barroco. Inúmeras foram as intervenções necessárias para a sua sobrevivência, mas as suas épocas, as técnicas utilizadas e os autores não estão claramente identificados, sendo importante estudá-los. Será apresentada uma análise cronológica das intervenções realizadas ao longo da história deste Monumento Nacional. A sua sistematização segundo uma estratégia global de acções de reabilitação, procurará contribuir para uma futura utilização de procedimentos que preservem e valorizem a nossa herança. Sugere-se que a coerência na conservação do conjunto histórico do Palácio e Jardins tenha como base um modelo de gestão, que associa as acções de reabilitação ao turismo cultural e que utilize diferentes actividades e iniciativas, como forma de salvaguarda.
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