sexta-feira, 30 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 70

Manet, 1874.

Os pigmentos usados no século XIX segundo George Field

O livro Chromatography or Treatise on Colours and Pigments as Used by Artists, de George Field (1777-1854), publicado pela primeira vez em 1835, é um dos mais importantes tratados do século XIX sobre pigmentos. Já há algumas semanas referi aqui a existência online do fac-símile de uma das edições que conheceu, designadamente a edição de 1869, revista e actualizada por Thomas Salter. O acesso a essa edição, no entanto, não era directo, já que implicava a adesão a um projecto de digitalização de livros – o projecto Distributed Proofreaders.

Graças a esse projecto, já há alguns dias que está livremente disponível online esse livro, mas agora em formato de texto – com a vantagem da possibilidade de pesquisa. Está disponível aqui.

Outra edição, a de 1844, em fac-símile, está também livremente disponível aqui.

Índice da edição de 1869:

On colours and colouring

  • On Colouring  3
  • On the Relations and Harmonies of Colours 13

On colours and pigments generally

  • On Classes of Colours 27
  • On the Durability and Fugacity of Pigments 31
  • On the General Qualities of Pigments 46

On colours and pigments individually

  • On Colours and Pigments individually 57
  • On the Neutral, White 62
  • On the Primary, Yellow 81
  • On the Primary, Red 127
  • On the Primary, Blue  183
  • On the Secondary, Orange  239
  • On the Secondary, Green  263
  • On the Secondary, Purple  294
  • On the Tertiary, Citrine 310
  • On the Tertiary, Russet  320
  • On the Tertiary, Olive 325
  • On the Semi-Neutral, Brown 334
  • On the Semi-Neutral, Marrone  362
  • On the Semi-Neutral, Gray 372
  • On the Neutral, Grey  381
  • On the Neutral, Black  387

quinta-feira, 29 de março de 2007

Materials and Cultural Heritage

A 1 de Abril, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto organiza um workshop intitulado "Materials and Cultural Heritage - Materials science and technology in the research of degradation, conservation and restoration of the cultural heritage."

O programa consta da imagem do cartaz.

Os trabalhos dos pintores: 69

Frédéric Bazille, 1865.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 68

Cristino da Silva, 1855.

Conservar Património, números 3-4, 2006

Já está em distribuição o número duplo 3-4 de revista Conservar Património, respeitante a 2006, publicada pela ARP – Associação Profissional de Conservadores- Restauradores de Portugal.

Índice:

  • Francisca Figueira, Rita Horta e Costa, Joana Campelo, O sistema de acondicionamento e os materiais de um conjunto de pastéis de José Malhoa e as suas consequências no estado de conservação, 3
  • Dries van Eijk, Vicente Custódio Moreira de Souza, Surgimento, desenvolvimento e desaparecimento da técnica taipa de pilão no Brasil, 17
  • Célia Medina, Cordelia Rogerson, Solvent reactivation of adhesives in textile conservation: survey and comparison with heat reactivation, 25
  • Maria Eduarda Machado de Araújo, Corantes naturais para têxteis - da Antiguidade aos tempos modernos, 39
  • Vítor Serrão, Renovar, repintar e retocar: estratégias do pintor-restaurador em Portugal desde o século XVI, 53
  • António João Cruz, Sobre o uso e o desuso de alguns termos relacionados com os materiais constituintes das obras de arte, 73
  • Luís Aires-Barros, Do interesse e da actualidade dos Museus de Ciências da Terra nas Universidades: os casos dos Museus Bensaúde e Décio Thadeu do Instituto Superior Técnico, 79
  • Paula Menino Homem, Ferramentas inovadoras para avaliação ambiental e de dano em objectos expostos em museus. Balanço da COST Action G8 Training School realizada em Malta, 85
  • Isabel Raposo Magalhães, Planos de Emergência – IFLA DISASTER. Preparedness and Planning, 89
  • Isabel Raposo Magalhães, La Conservation en trois Dimensions: Plan d’Urgence, Expositions, Numérisation, Paris, 8, 9 e 10 de Março de 2006, 91

Os pedidos podem ser feitos à ARP.

terça-feira, 27 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 67

Courbet, 1855.

Vasari online: 2

aqui indiquei algumas edições em italiano e inglês de A Vida dos Mais Eminentes Pintores, Escultores e Arquitectos, do italiano Giorgio Vasari (1511-1574), disponíveis online.

Encontrei agora uma edição em francês: Vie des Peintres, Sculpteurs et Architectes. Trata-se da tradução de L. Leclanché com comentários de Jeanron e L. Leclanché, publicada em Paris entre 1839 e 1842.

Os dez volumes da edição estão aqui: vol. 1, vol. 2, vol. 3, vol. 4, vol. 5, vol. 6, vol. 7, vol. 8, vol. 9 e vol. 10.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 66

Columbano Bordalo Pinheiro, 1883.

Um manual de conservação e restauro de pinturas de meados do século XIX

Horsin Déon, De la conservation et de la restauration des tableaux, Paris, 1851

Índice:

Rentoilage, enlevage

  • Rentoilage
  • Enlevage et restauration
  • Enlevage
  • Restauration
  • Préparations
  • Huile et siccatif

Le nettoyage des tableaux

  • Des restaurateurs
  • Restaurateur
  • Vernis ordinaires
  • Repeints
  • Classes du temps

Peintures de restauration

  • Des musées
  • Le restaurateur
  • Restauration
  • École française
  • École italienne
  • École française
  • Maitres
  • Académie
  • 3e époque
  • École des Pays-Bas

O livro está integralmente disponível aqui.

domingo, 25 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 65

Columbano Bordalo Pinheiro, 1884.

Conservação e museologia em Portugal no século XIX

Um dos textos com interesse para a história da conservação e da museologia em Portugal no século XIX é o livro seguinte:

Joaquim de Vasconcelos, A reforma de Bellas-Artes. Analyse do relatorio e projectos da commissão oficial nomeada em 10 de Novembro de 1875, Porto, Imp. Literário Comercial, 1877.

Está disponível aqui.

sábado, 24 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 64

António Ramalho, 1880.

Alexandre Heculano sobre os “Monumentos pátrios”

Um dos textos incluídos no 2.º volume dos Opúsculos de Alexandre Herculano é o que se intitula “Monumentos pátrios”, datado de 1938.

Está livremente disponível online. A reprodução fac-similada da edição dos Opúsculos de 1873 está aqui. Em modo texto, está disponível aqui.

Extracto:

Procurae hoje, por exemplo, em Lisboa as antiquissimas igrejas parochiaes de Sancta Marinha e de S. Martinho: achareis os logares onde estiveram, e achá-los-heis, porque aos hunos encapados em lemiste não é dado supprimir um fragmento do orbe terraqueo. Os homens desta Lilliput da intelligencia estão desentulhando aquelles terrenos para fazerem casas. Onde haviam elles de morar, senão fizessem alli mais umas casas? Sancta Marinha encerrava memorias anteriores á monarchia, e a parochia de S. Martinho prendia-se com a historia da grande crise por que Portugal passou nos fins do XIV seculo. Mas de que momento é essa consideração, se attendermos a que lá, onde estiveram os dous templos ricos de idade e de tradições, se podem construir duas moradas bem pintadas, bem alvas exteriormente, com sua beirada vermelha e seu rodapé amarello? Que importa que se dispersem os ossos do conde Andeiro ou se desfaça a sepultura do conde de Alvor? As cinzas dos mortos podem jazer tão tranquillas debaixo do balcão de uma taberna, como aos pés de um altar, á sombra da eterna cruz. Bemdicta sejas tu, geração philosophica, geração arrasadora, geração camartelladora! O futuro, está certa disso, ha de fazer-te justiça.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 63

Alfredo Keil, 1874.

Pigmentos e pintura - Uma bibliografia breve: 5

Plano:

  1. Geral
  2. Pigmentos
    1. Geral
    2. História
    3. Cor
    4. Física e Química
    5. Toxicidade
  3. Pintura
    1. Materiais e técnicas
    2. História dos materiais e das técnicas
    3. Os pigmentos e a pintura
    4. Alteração das pinturas
  4. Encontros
  5. Revistas

4. Encontros

Guineau, B. (ed.), Pigments et Colorants de l'Antiquité et du Moyen Age. Teinture, peinture, enluminure. Études historiques et physico-chimiques, Paris, CNRS Editions, 1990.

Wallert, A.; Hermens, E.; Peek, M. F. J. (ed.), Historical Painting Techniques, Materials, and Studio Practice, Marina del Rey, Getty Conservation Institute, 1995.

Hermens, E. (ed.), Looking Through Paintings. The Study of Painting Techniques and Materials in Support of Art Historical Research, Baarn-London, de Prom Publications-Archetype Publications, 1998.

Roy, A.; Smith, P. (ed.), Painting Techniques. History, materials and studio practice. Contributions to the Dublin Congress. 7-11 September 1998, London, The International Institute for Conservation of Historic and Artistic Works, 1998.

5. Revistas

National Gallery Technical Bulletin. Anual, em publicação. Início: 1977. Último n.º: 27 (2006).

Provavelmente, trata-se da publicação periódica mais importante sobre os aspectos materiais relacionados com as pinturas de cavalete. Dá conta dos estudos realizados num dos melhores exemplos de laboratório ligado a um museu, estudos esses que incidem quer sobre o comportamento dos materiais, quer sobre os materiais e as técnicas utilizadas nas obras que fazem parte de uma das mais importantes colecções de pintura europeia.

Índice disponível on-line aqui.

Technè. Semestral, em publicação. Início: 1994. Último n.º: 23 (2006).

Os números são temáticos e existem vários dedicados à cor e ao estudo da pintura francesa.

Índice disponível online aqui.

Bulletin de l’Institut Royal du Patrimoine Artistique. Anual, em publicação. Início : 1958. Último n.º: 30 (2003).

Além de estudos isolados, há números dedicados ao estudo de uma só pintura, de origem flamenga e com lugar de destaque na história da arte, apresentando múltiplas perspectivas, publicados por ocasião de intervenções de conservação realizadas no âmbito da acção de grupos de trabalho multidisciplinares propositadamente reunidos para o efeito.

Índice disponível online aqui.

Studies in Conservation. Trimestral, em publicação. Início: 1952. Último n.º: 51 (2006).

Embora o principal objectivo desta revista seja a conservação, como é indicado pelo seu nome, há, contudo, diversos estudos dedicados à identificação dos materiais usados em certas pinturas ou empregues por determinados artistas.

Índice disponível online aqui.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 62

Rolinda Sharples, 1.ª metade do século XIX.

Pigmentos e pintura - Uma bibliografia breve: 4

Plano:

  1. Geral
  2. Pigmentos
    1. Geral
    2. História
    3. Cor
    4. Física e Química
    5. Toxicidade
  3. Pintura
    1. Materiais e técnicas
    2. História dos materiais e das técnicas
    3. Os pigmentos e a pintura
    4. Alteração das pinturas
  4. Encontros
  5. Revistas

3. Pintura

3.1. Materiais e técnicas

Garcia, P., Le Métier du Peintre, Paris, Dessain et Tolra, 1990.

“Dans cette ouvrage les peintres trouveront : la description complète de l’ensemble des matériaux qu’ils peuvent aujourd’hui utiliser, que ces matériaux soient très anciens ou très modernes ; l’explication du comportement et du rôle de tous ces matériaux ; la description de l’emble des techniques et des gestes qui permettent de mettre en oeuvre ces matériaux. L’ensemble des connaissances présentées, qu’elles se réfèrent à des matériaux et des techniques très modernes, aura souvent pour source le savoir des anciens peintres dont on a retrouvé bien des éléments à travers l’étude de leurs écrits”.Em relação a outras obras com título semelhante, este livro distingue-se, entre outros aspectos, pelo desenvolvimento dado aos assuntos e pela importância que atribui à tradição histórica, como fica claro do extracto anterior. Além disso, tem o grande interesse de apresentar ampla documentação fotográfica.

Rudel, J., Technique de la Peinture, 13.ª ed., Paris, PUF, 1999.

Volume da colecção “Que sais-je ?”, o principal objectivo do autor foi o seguinte: “Nous avons seulement voulu rappeler un certain nombre de bases fondamentales du métier pictural, saisies à travers le temps ou récemment mises en valeur, de manière à permettre une meilleure connaissance des problèmes picturaux qui assaillent le peintre”. Existe uma antiga tradução portuguesa.

3.2. História dos materiais e das técnicas

Bomford, D.; Roy, A., Colour, London, National Gallery Company, 2000.

“This Pocket Guide explores the ways in which artists have used colour, and describes the pigments characteristics of a particular period, the effect on colour of the painter’s chosen medium, and how the development of new pigments dramatically extended the palette. Optics, and the comparative merits of colour and drawing, have preoccupied painters for centuries, and the authors outline the major theories expounded in artists’ treatises. Detailed studies from across the National gallery’s Collection, from van Eyck to Seurat, provide vivid illustrations of the extraordinary variety of colour in the history of European painting.”

Thompson, D. V., The Materials and Techniques of Medieval Painting, New York, Dover Publications, Inc., 1956.

Embora a 1.ª edição date de 1936, este pequeno livro continua a constituir uma referência incontornável.

Existe uma edição disponível online. Ver informação aqui.

Bomford, D.; Kirby, J.; Roy, A.; Rüger, A.; White, R., Art in the Making. Rembrandt. New edition, London, National Gallery, 2006.

Bomford, D.; Dunkerton, J.; Gordon, D.; Roy, A., Italian Painting Before 1400, London, National Gallery Company Limited, 1989.

Bomford, D.; Kirby, J.; Leighton, J.; Roy, A., Art in the making. Impressionism, London, The National Gallery, 1990.

Estes três volumes constituem os catálogos de uma notável série de exposições realizadas na National Gallery, Londres, intitulada “Art in the Making”, série que teve como objectivo divulgar o lado material da pintura. Com esse objectivo, as obras eram expostas juntamente com os documentos laboratoriais que permitiram a identificação dos materiais e a reconstituição das técnicas de pintura empregues.

Dunkerton, J.; Foister, S.; Gordon, D.; Penny, N., Giotto to Dürer. Early Renaissance painting in The National Gallery, London, National Gallery Publications, 1991.

Dunkerton, J.; Foister, S.; Penny, N., Dürer to Veronese. Sixteen-Century Painting in the National Gallery, London, National Gallery Company, 1999.

Dois volumes (e únicos) de uma história da pintura, vista a partir da colecção da National Gallery, Londres, escrita numa perspectiva material.

McKim-Smith, G.; Andersen-Bergdoll, G.; Newman, R., Examining Velazquez, New Haven-London, Yale University Press, 1988.

Townsend, J., Turner's Painting Technique, 3.ª ed., London, Tate Publishing, 1999.

Hackney, S.; Jones, R.; Townsend, J. (ed.), Paint and Purpose. A study of technique in British art, London, Tate Gallery Publishng, 1999.

Van de Wetering, E., Rembrandt: The Painter at Work, Berkeley-Los Angeles-London, University of California Press, 2000.

Callen, A., The Art of Impressionism. Painting technique & the making of modernity, New Haven - London, Yale University Press, 2000.

Townsend, J. (ed.), William Blake. The Painter at Work, London, Tate Publishing, 2003.

Estes seis livros são excelentes exemplos de estudos da obra de um pintor ou de um estilo realizados com a intenção de revelar os materiais e as técnicas de pintura ou, de acordo com as palavras do subtítulo de dois volumes, com a intenção de mostrar o artista a trabalhar.

Crook, J.; Learner, T., The Impact of Modern Paints, London, Tate Gallery Publishing, 2000.

Sobre a especificidade da pintura contemporânea, nomeadamente no que diz respeito aos seus materiais.

3.3. Os pigmentos e a pintura

Hommes, M. E., Changing Pictures. Discoloration in 15th-17th century oil paintings, London, Archetype Publications Ltd., 2004.

Cruz, A. J., "Para que serve à história da arte a identificação dos pigmentos utilizados numa pintura?", Artis - Revista do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 5, 2006, pp. 445-462.

3.4. Alteração das pinturas

Bomford, D., Conservation of Paintings, London, National Gallery Company, 1997.

Em algumas dezenas de páginas, que têm como principal objectivo apresentar vários tipos de problemas relacionados com a conservação de pinturas, também dá conta dos problemas de alteração de pinturas – ilustrados através de casos surgidos na colecção da National Gallery.

Nicolaus, K., Manual de Restauración de Cuadros, Köln, Könemann, 1999.

Embora se trate de um manual de conservação e restauro de pinturas, está recheado de exemplos de alterações de pinturas apresentados com recurso a uma abundante documentação fotográfica.

Emile-Mâle, G., Restauration de Peintures de Chevalet, Fribourg, Office du Livre, 1976.

Apresenta quadros sistemáticos sobre a alteração das pinturas de cavalete que são especialmente úteis.

terça-feira, 20 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 61

Jonathan Adams, cerca de 1841.

Pigmentos e pintura - Uma bibliografia breve: 3

Plano:

  1. Geral
  2. Pigmentos
    1. Geral
    2. História
    3. Cor
    4. Física e Química
    5. Toxicidade
  3. Pintura
    1. Materiais e técnicas
    2. História dos materiais e das técnicas
    3. Os pigmentos e a pintura
    4. Alteração das pinturas
  4. Encontros
  5. Revistas

2. Pigmentos

2.3. Cor

Nassau, K., The Physics and Chemistry of Color. The fifteen causes of color, 2.ª ed., New York, John Wiley & Sons, 2001.

A obra de referência sobre a origem da cor. Obra geral, não especificamente sobre os pigmentos, tem, no entanto, algumas páginas dedicadas a estes.

Nassau, K., "The origins of color in minerals", American Mineralogist, 63(3), 1978, pp. 219-229.

Este artigo é uma versão muitíssimo resumida de algumas páginas do livro anterior, embora lhe seja anterior.

Disponível on-line em http://www.minsocam.org/msa/collectors_corner/arc/color.htm

Orna, M. V., "The Chemical Origins of Color", Journal of Chemical Education, 55(8), 1978, pp. 478-484.

Brill, T. B., "Why Objects Appear as They Do", Journal of Chemical Education, 57(4), 1980, pp. 259-263.

A origem da cor; a percepção da cor; a opacidade e a transparência. Os dois artigos estão disponíveis online, respectivamente, aqui e aqui [acesso condicionado].

Lamb, T.; Bourriau, J. (ed.), Colour: Art & Science, Cambridge, Cambridge University Press, 1995.

Várias abordagnes à cor segundo múltiplas perspectivas.

2.4. Física e Química

Orna, M. V.; Goodstein, M. P., Chemistry and Artists' Colors, 2.ª ed., New Rochelle, College of New Rochelle, 1993.

Uma sebenta que se inicia com os princípios mais básicos da química e da física relacionados com a cor.

Orna, M. V., "Chemistry and Artists' Colors. Part I. Light and color", Journal of Chemical Education, 57(4), 1980, pp. 256-258.

Orna, M. V., "Chemistry and Artists' Colors. Part II. Structural features of colored compounds", Journal of Chemical Education, 57(4), 1980, pp. 264-267.

Orna, M. V., "Chemistry and Artists' Colors. Part III. Preparation and properties of artists' pigments", Journal of Chemical Education, 57(4), 1980, pp. 267-269.

Série de três artigos que, de certa forma, constituem um resumo de alguns dos capítulos do livro anterior. Estão disponíveis online, respectivamente, aqui, aqui e aqui [acesso condicionado].

Lagorio, M. G., "Why do marbles become paler on grinding? Reflectance, spectroscopy, color, and particle size", Journal of Chemical Education, 81(11), 2004, pp. 1607-1611.

A cor e a granulometria. Disponível online aqui [acesso condicionado].

Smith, G. D.; Clark, R. J. H., "The role of H2S in pigment blackening", Journal of Cultural Heritage, 3(2), 2002, pp. 101-105.

Sobre o escurecimento dos pigmentos de chumbo e de cobre. Disponível online aqui [acesso condicionado].

Boon, J. J.; Boon, J. J.; Jaap van der Weerd; Jaap van der Weerd; J.R.J. van Asperen de Boer, "Imaging microspectroscopic, secondary ion mass spectrometric and electron microscopic studies on discoloured and partially discoloured smalt in crosssections of 16th century paintings", Chimia, 55(11), 2001, pp. 952-960.

Altavilla, C.; Ciliberto, E., "Decay characterization of glassy pigments: an XPS investigation of smalt paint layers", Applied Physics A: Materials Science & Processing, 79(2), 2004, pp. 309-314.

Spring, M.; Higgitt, C.; Saunders, D., "Investigation of pigment-medium interaction processes in oil paint containing degraded smalt", National Gallery Technical Bulletin, 26, 2005, pp. 56-70.

Três artigos recentes sobre a alteração do esmalte. O segundo está disponível online aqui [acesso condicionado].

Grout, R.; Burnstock, A., "A Study of the blackening of vermilion", Zeitschrift für Kunsttechnologie und Konservierung, 14(1), 2000, pp. 15-22.

Spring, M.; Grout, R., "The blackening of vermilion: an analytical study of the process in paintings", National Gallery Technical Bulletin, 23, 2002, pp. 50-61.

Cotte, M.; Susini, J.; Metrich, N.; Moscato, A.; Gratziu, C.; Bertagnini, A.; Pagano, M., "Blackening of Pompeian cinnabar paintings: X-ray microspectroscopy analysis", Analytical Chemistry, 78(21), 2006, pp. 7484-7492.

Três artigos recentes sobre a alteração do vermelhão. O último está disponível online aqui [acesso condicionado].

Dei, L.; Ahle, A.; Baglioni, P.; Dini, D.; Ferroni, E., "Green degradation products of azurite in wall paintings: identification and conservation treatment", Studies in Conservation, 43(2), 1998, pp. 80-88.

Kirby, J.; Saunders, D., "Fading and colour change of Prussian blue", National Gallery Technical Bulletin, 25, 2004, pp. 73-99.

Del Federico, E.; Shofberger, W.; Schelvis, J.; Kapetanaki, S.; Tyne, L.; Jerschow, A., "Insight into framework destruction in ultramarine pigments", Inorganic Chemistry, 45(3), 2006, pp. 1270-1276.

Disponível online aqui [acesso condicionado].

2.5. Toxicidade

Cruz, A. J., "O risco da arte. A toxicidade dos materiais utilizados na execução e conservação das pinturas de cavalete", in A Conservação e o Restauro do Património - Riscos, Prevenção, Segurança, Ética, Lei, Lisboa, Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal, 2002, pp. 27-41.

O texto está disponível on-line aqui.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Os trabalhos dos pintores: 60

John Ballantyne, século XIX.

Pigmentos e pintura - Uma bibliografia breve: 2

Plano:

  1. Geral
  2. Pigmentos
    1. Geral
    2. História
    3. Cor
    4. Física e Química
    5. Toxicidade
  3. Pintura
    1. Materiais e técnicas
    2. História dos materiais e das técnicas
    3. Os pigmentos e a pintura
    4. Alteração das pinturas
  4. Encontros
  5. Revistas

2. Pigmentos

2.1. Geral

Feller, R. L. (ed.), Artists' Pigments. A handbook of their history and characteristics. Volume 1, Washington, National Gallery of Art, 1986.

Roy, A. (ed.), Artists' Pigments. A handbook of their history and characteristics. Volume 2, Washington, National Gallery of Art, 1993.

FitzHugh, E. W. (ed.), Artists' Pigments. A handbook of their history and characteristics. Volume 3, Washington, National Gallery of Art, 1997.

Estes três volumes recolhem monografias muito detalhadas sobre algumas dezenas de pigmentos que compilam todas as informações disponíveis até ao momento da publicação. Já há alguns anos que está em preparação um 4.º volume. Constituem a mais importante publicação geral sobre os pigmentos. Sobre os pigmentos que não são aqui tratados pode-se consultar a referência seguinte.

Gettens, R. J.; Stout, G. L., Painting Materials. A short encyclopaedia, New York, Dover Publications, Inc., 1966.

Originalmente publicado na forma de livro em 1942, não obstante a sua pequena dimensão física, é extremamente útil e informativo. Os pigmentos e os outros materiais utilizados em pintura são abordados segundo várias perspectivas que incluem os aspectos históricos, químicos e físicos. É um clássico incontornável.

Há uma edição disponível on-line. Ver informação aqui.

Perego, F., Dictionnaire des Matériaux du Peintre, Paris, Éditions Belin, 2005.

Possível sucessor do livro anterior.

Eastaugh, N.; Walsh, V.; Chaplin, T.; Siddall, R., Pigment Compendium. A dictionary of historical pigments, Oxford, Elsevier Butterworth-Heinemann, 2004.

Guineau, B., Glossaire des Matériaux de la Couleur et des Termes Techniques Employés dans les Recettes de Couleurs Anciennes, Turnhout, Brepols Publisher, 2005.

Dois dicionários sobre os pigmentos com interesse histórico especialmente interessados no levantamento das antigas designações.

Brill, T. B., Light. Its Interaction with Art and Antiquities, New York, Plenum Press, 1980.

Embora especialmente voltado para os aspectos físicos, também são abordados temas como a origem da cor e a história dos pigmentos.

Ball, P., Bright Earth. Art and the invention of color, Chicago, The University of Chicago Press, 2001.

Um livro de divulgação recente, muito bem informado, ainda que destinado a um público geral, sobre a cor, os pigmentos, os corantes e a utilização e o comportamento destes materiais em pintura. Muito interessante.

Cruz, A. J., As Cores dos Artistas – História e ciência dos pigmentos utilizados em pintura, Lisboa, Apenas Livros, 2004.

2.2. História

Cabral, J. M. P., "História Breve dos Pigmentos. I - Da arte do homem pré-histórico", Química, 62, 1996, pp. 11-18.

Cabral, J. M. P., "História Breve dos Pigmentos. II - Da arte egípcia", Química, 66, 1997, pp. 17-24.

Cabral, J. M. P., "História Breve dos Pigmentos. III - Das artes grega e romana", Química, 82, 2001, pp. 57-64.

Este conjunto de três artigos (até agora) é um dos raros textos disponíveis em português. O último artigo está disponível on-line em http://www.spq.pt/boletim/82/bl82_artigo03.pdf.

Delamare, F.; Guineau, B., Colour. Making and Using Dyes and Pigments, London, Thames and Hudson, 2000.

Livro de divulgação sobre pigmentos e corantes. Contém documentação fotográfica muito interessante.

Kühn, H., "Terminal dates for paintings derived from pigment analysis", in W. J. Young (ed.), Application of Science in Examination of Works of Art. Proceedings of the Seminar: June 15-19, 1970, Boston, Museum of Fine Arts, 1973, pp. 199-205.

A importância de cada pigmento entre 1300 e 1900 segundo as análises de pinturas efectuadas no Doerner Institute, em Munique. Os gráficos que traduzem esses resultados têm sido frequentemente reproduzidos.

Lucas, A.; Harris, J. R., Ancient Egyptian Materials and Industries, 4.ª ed., New York, Dover Publications, Inc., 1999.

Reedição da edição de 1962, este estudo clássico dos materiais e das técnicas usadas no Egipto antigo, tem um capítulo muito informativo sobre os pigmentos usados em pintura.

Há uma edição disponível online. Ver informação aqui.

Forbes, R. J., Studies in Ancient Technology, vol. III, 3.ª ed., Leiden-New York-Köln, E. J. Brill, 1993.

Um dos capítulos deste volume é dedicado aos pigmentos na Antiguidade. É fundamental para a interpretação das fontes escritas da época, nomeadamente o Tratado de Arquitectura, de Vitrúvio, e a História Natural, de Plínio.

Augusti, S., I Colori Pompeiani, Roma, De Luca Editore, 1967.

Um clássico sobre os pigmentos romanos.

Cruz, A. J., "As cores vitruvianas. Os materiais da pintura mural romana segundo o tratado de Vitrúvio", Artis - Revista do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 3, 2004, pp. 67-86.

Harley, R. D., Artists' Pigments. c. 1600-1835. A study in english documentary sources, 2.ª ed., London, Archetype Publications, 2001.

História dos pigmentos nos séculos XVII, XVIII e início do século XIX com base na documentação escrita.

sábado, 17 de março de 2007

Pigmentos e pintura - Uma bibliografia breve: 1

Esta bibliografia tem como objectivo proporcionar um ponto de partida para o estudo dos pigmentos e dos aspectos materiais relacionados com a pintura, especialmente a pintura de cavalete. Por isso, de uma forma geral, as sugestões bibliográficas correspondem a livros e não a artigos, já que aqueles, por regra, proporcionam uma visão mais larga do que estes. Além dos estudos mais recentes, são igualmente considerados alguns livros que não só tiveram uma grande importância no passado mais recente como continuam a proporcionar hoje uma leitura muito interessante (não obstante a inevitável desactualização).

[Esta bibliografia tem origem na bibliografia que elaborei a propósito de um conjunto de 4 aulas sobre pigmentos e pintura que lecciono no Mestrado em Química Aplicada ao Património Cultural, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em colaboração com o Instituto Politécnico de Tomar.]

Plano:

  1. Geral
  2. Pigmentos
    1. Geral
    2. História
    3. Cor
    4. Física e Química
    5. Toxicidade
  3. Pintura
    1. Materiais e técnicas
    2. História dos materiais e das técnicas
    3. Os pigmentos e a pintura
    4. Alteração das pinturas
  4. Encontros
  5. Revistas

1. Geral

Laurie, A. P., The Painters Methods and Materials, New York, Dover Publications, 1967.

A edição original é de 1926, mas, não obstante a actualização de que necessita nalguns assuntos, trata de todos os aspectos relacionados com os pigmentos e a pintura num texto que se pode considerar de divulgação especializada. Além de utilizar a bibliografia disponível na ocasião, apresenta muitos dados em primeira mão, obtidos em experiências relativamente simples efectuadas pelo autor, nomeadamente a respeito de tópicos relacionados com a cor. É um clássico que continua a constituir uma leitura muito interessante – o que explica as numerosas reedições que tem conhecido.

Doerner, M., The Materials of the Artist and Their Use in Painting With Notes on The Techniques of the Old Masters, tradução de E. Neuhaus, San Diego, Harcourt Brace & Company, 1984.

Esta edição, pela primeira vez publicada em 1934, é a tradução em língua inglesa de um livro alemão, que teve a 1.ª edição em 1921, que se tornou num clássico e num livro muito influente. Se os capítulos dedicados aos materiais continuam a ser muito informativos, os capítulos dedicados à reconstituição das técnicas utilizadas pelos pintores no passado, que o autor faz, no essencial, a partir da sua actividade como pintor, estão, contudo, ultrapassados. No entanto, continua a ser incontornável pelos problemas que coloca.

Wehlte, K., The Materials and Techniques of Painting, tradução de U. Dix, New York, Van Nostrand Reinhold Company, 1975.

Um livro muito completo e sistemático sobre os materiais (entre os quais os pigmentos) e as técnicas de pintura.

Mayer, R., The Harper Collins Dictionary of Art Terms and Techniques, edição de S. Sheehan, 2.ª ed., New York, Harper Perennial, 1991.

Mayer, R., Manual do Artista de Técnicas e Materiais, tradução de C. Nazareth, 2.ª ed., São Paulo, Livraria Martins Fontes, 1999.

Dois livros, organizados de forma muito diferente, escritos por um químico que se dedicou à pintura. Frequentemente são usados como autoridade em questões de nomenclatura.

Labrune, G. (ed.), Connaissance de la Peinture. Courants, genres & movements picturaux, Paris, Larrousse, 2001.

Um dicionário muito mais geral, mas que presta esepcial atenção aos aspectos materiais.

Os trabalhos dos pintores: 59

Mary Ellen Best, século XIX.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 58

Antoine Pesne, 1754.

Archaeometry, vol. 49, n.º 1, 2007

Acabou de ser publicado o 1.º de número de 2007 da revista Archaeometry.

Índice:

  • E. Pecchioni, E. Cantisani, P. Pallecchi, F. Fratini, A. Buccianti, E. Pandeli, S. Rescic, S. Conticelli, E. AF Pecchioni, E. Cantisani, P. Pallecchi, F. Fratini, A. Buccianti, E. Pandeli, S. Rescic, S. Conticelli, Characterization of the amphorae, stone ballast and stowage materials of the ships from the archaeological site of Pisa-San Rossore, Italy: Inferences on their provenance and possible trading routes, pp. 1-22
  • R. Martineau, A. V. Walter-Simonnet, B. Grobety, M. Buatier, R. AF Martineau, A. V. Walter-Simonnet, B. Grobety, M. Buatier, Clay resources and technical choices for Neolithic pottery (Chalain, Jura, France): Chemical, mineralogical and grain-size analyses, pp. 23-52
  • M. F. Guerra, T. Calligaro, A. Perea, M. F. AF Guerra, T. Calligaro, A. Perea, The treasure of Guarrazar: Tracing the gold supplies in the Visigothic Iberian Peninsula, pp. 53-74
  • P. Degryse, J. Schneider, N. Kellens, M. Waelkens, P. Muchez, P. AF Degryse, J. Schneider, N. Kellens, M. Waelkens, Ph. Muchez, Tracing the resources of iron working at ancient sagalassos (south-west Turkey): A combined lead and strontium isotope study on iron artefacts and ores, pp. 75-86
  • F. Bordignon, P. Postorino, P. Dore, G. F. Guidi, G. Trojsi, V. Bellelli, F. AF Bordignon, P. Postorino, P. Dore, G. F. Guidi, G. Trojsi, V. Bellelli, In search of Etruscan colours: A spectroscopic study of a painted terracotta slab from Ceri, pp. 87-100
  • R. Wen, C. S. Wang, Z. W. Mao, Y. Y. Huang, A. M. Pollard, R. AF Wen, C. S. Wang, Z. W. Mao, Y. Y. Huang, A. M. Pollard, The chemical composition of blue pigment on Chinese blue-and-white porcelain of the Yuan and Ming Dynasties (AD 1271-1644), pp. 101-115
  • M. A. Mannino, K. D. Thomas, M. J. Leng, M. Piperno, S. Tusa, A. Tagliacozzo, M. A. AF Mannino, K. D. Thomas, M. J. Leng, M. Piperno, S. Tusa, A. Tagliacozzo, Marine resources in the Mesolithic and Neolithic at the Grotta dell'Uzzo (Sicily): Evidence from isotope analyses of marine shells, pp. 117-133
  • O. E. Craig, M. Forster, S. H. Andersen, E. Koch, P. Crombe, N. J. Milner, B. Stern, G. N. Bailey, C. P. Heron, O. E. AF Craig, M. Forster, S. H. Andersen, E. Koch, P. Crombe, N. J. Milner, B. Stern, G. N. Bailey, C. P. Heron, Molecular and isotopic demonstration of the processing of aquatic products in northern European prehistoric pottery, pp. 135-152
  • C. M. Stevenson, D. Wheeler, S. W. Novak, R. J. Speakman, M. D. Glascock, C. M. AF Stevenson, D. Wheeler, S. W. Novak, R. J. Speakman, M. D. Glascock, A new dating method for high-calcium archaeological glasses based upon surface-water diffusion: Preliminary calibrations and procedures, pp. 153-177

Estes artigos estão livremente disponíveis aqui.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 57

Pietro Longhi, 1740-45.

Journal of Cultural Heritage, vol. 8, n.º 1, 2007

Acabou de ser publicado o 1.º de número de 2007 do Journal of Cultural Heritage.

Índice:

  • Costanza Miliani, Melanie L. Velo-Simpson, George W. Scherer, Particle-modified consolidants: A study on the effect of particles on sol-gel properties and consolidation effectiveness, pp. 1-6
  • Zoya Spolnik, Anna Worobiec, Lucyna Samek, Laszlo Bencs, Konstantin Belikov, Rene Van Grieken, Influence of different types of heating systems on particulate air pollutant deposition: The case of churches situated in a cold climate, pp. 7-12
  • E. Fiorin, P. A. Vigato, Teodelinda's tales at Monza Cathedral: A physico-chemical diagnosis of the pictorial cycle, pp. 13-25
  • Anestis Koutsoudis, Fotis Arnaoutoglou, Christodoulos Chamzas, On 3D reconstruction of the old city of Xanthi. A minimum budget approach to virtual touring based on photogrammetry, pp. 26-31
  • J. Delgado Rodrigues, A. Grossi, Indicators and ratings for the compatibility assessment of conservation actions, pp. 32-43
  • Kirsten Linnow, Lieve Halsberghe, Michael Steiger, Analysis of calcium acetate efflorescences formed on ceramic tiles in a museum environment, pp. 44-52
  • Nicola Masini, Rosa Lasaponara, Investigating the spectral capability of QuickBird data to detect archaeological remains buried under vegetated and not vegetated areas, pp. 53-60
  • Ilaria Nardini, Elisabetta Zendri, Guido Biscontin, Sara Riato, Composition and technology of historical stuccoes coming from Grimani Palace in Venice (Italy), pp. 61-64
  • Ilaria Borgia, Brunetto Giovanni Brunetti, Costanza Miliani, Camilla Ricci, Claudio Seccaroni, Antonio Sgamellotti, The combined use of lead-tin yellow type I and II on a canvas painting by Pietro Perugino, pp. 65-68
  • Andreas Tsakalof, Panagiotis Manoudis, Ioannis Karapanagiotis, Ioannis Chryssoulakis, Costas Panayiotou, Assessment of synthetic polymeric coatings for the protection and preservation of stone monuments, pp. 69-72
  • Donatella Barilaro, Caterina Branca, Stefano Gresta, Sebastiano Imposa, Antonio Leone, Domenico Majolino, Ground penetrating radar (G.P.R.) surveys applied to the research of crypts in San Sebastiano's church in Catania (Sicily), pp. 73-76
  • F. Sdao, V. Simeone, Mass movements affecting Goddess Mefitis sanctuary in Rossano di Vaglio (Basilicata, southern Italy), pp. 77-80
  • Michael Walsh, The Re-emergence of The Forty Martyrs of Sebaste in the Church of Saint Peter and Paul, Famagusta, Northern Cyprus, pp. 81-86
  • Francisco Garcia Garcia, Manuel Ramirez Blanco, Isabel Rodriguez Abad, Rosa Martinez Sala, Isabel Tort Ausina, Javier Benlloch Marco, Jose Luis Montalva Conesa, GPR technique as a tool for cultural heritage restoration: San Miguel de los Reyes Hieronymite Monastery, 16th century (Valencia, Spain), pp. 87-92
  • George Pavlidis, Anestis Koutsoudis, Fotis Arnaoutoglou, Vassilios Tsioukas, Christodoulos Chamzas, Methods for 3D digitization of Cultural Heritage, pp. 93-98

Estes artigos estão livremente disponíveis aqui.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 56

Anton Graff, 1794.

Vasari online

A Vida dos Mais Eminentes Pintores, Escultores e Arquitectos, do italiano Giorgio Vasari (1511-1574), é uma das obras fundadoras da História da Arte. Em vida de Vasari, conheceu duas edições: a primeira, de 1550 (Firenze, Lorenzo Torrentino); a segunda, revista e ampliada, publicada em 1568 (Firenze, Giunti).

No que diz respeito aos aspectos materiais das obras de arte, deve referir-se a longa introdução, que foi publicada autonomamente em 1907, com tradução de Louisa S. Maclehose e introdução e notas de G. Baldwin Brown, sob o título Vasari on Technique.

Índice da Introdução:

Introduzzione di Giorgio Vasari alle tre arti del disegno cioè architettura, pittura e scoltura, e prima dell'architettura

  • Delle diverse pietre che servono agl'architetti per gl'ornamenti e per le statue della Scultura.
  • Che cosa sia il lavoro di quadro semplice et il lavoro di quadro intagliato.
  • De' cinque ordini d'architettura: rustico, dorico, ionico, corinto, composto, e del lavoro tedesco.
  • Del fare le volte di getto che vengano intagliate quando si disarmino, e d'impastar lo stucco.
  • Come di tartari e di colature d'acque si conducono le fontane rustiche, e come nello stucco si murano le telline e le colature delle pietre cotte.
  • Del modo di fare i pavimenti di commesso.
  • Come si ha a conoscere uno edificio proporzionato bene, e che parti generalmente se le convengono.

Della scultura

  • Che cosa sia la scultura e come siano fatte le sculture buone, e che parti elle debbino avere per essere tenute perfette.
  • Del fare i modelli di cera e di terra, e come si vestino e come a proporzione si ringrandischino poi nel marmo; come si subbino e si gradinino e pulischino e impomicino e si lustrino e si rendino finiti.
  • De' bassi e de' mezzi rilievi; la difficultà del fargli, et in che consista il condurgli a perfezzione.
  • Come si fanno i modelli per fare di bronzo le figure grandi e picciole, e come le forme per buttarle; come si armino di ferri e come si gettino di metallo e di tre sorti di bronzo; e come, gittate, si ceselino e si rinettino; e come, mancando pezzi che non fussero venuti, s'innestino e commettino nel medesimo bronzo.
  • De' conii d'acciaio per fare le medaglie di bronzo e d'altri metalli, di pietre orientali e di cammei.
  • Come di stucco si conducono i lavori bianchi e del modo del fare la forma di sotto murata, e come si lavorano.
  • Come si conducono le figure di legno e che legno sia buono a farle.

Della pittura

  • Che cosa sia disegno, e come si fanno e si conoscono le buone pitture et a che; e dell'invenzione delle storie.
  • Degli schizzi, disegni, cartoni et ordine di prospettive; e per quel che si fanno et a quello che i pittori se ne servono.
  • Del li scórti delle figure al di sotto insù e di quelli in piano.
  • Come si debbino unire i colori a olio, a fresco o a tempera; e come le carni, i panni e tutto quello che si dipinge venga nell'opera a unire in modo che le figure non vengino divise et abbino rilievo e forza e mostrino l'opera chiara et aperta.
  • Del dipingere in muro, come si fa e perchè si chiama lavorare in fresco.
  • Del dipingere a tempera overo a uovo su le tavole, o tele, e come si può usare sul muro che sia secco.
  • Del dipingere a olio in tavola e su tele.
  • Del dipingere a olio su le tele.
  • Del dipingere in pietra a olio, e che pietre siano buone.
  • Del dipingere nelle mura di chiaro e scuro di varie terrette, e come si contrafanno le cose di bronzo; e delle storie di terretta per archi o per feste a colla, che è chiamato guazzo, et a tempera.
  • Degli sgraffiti delle case che reggono a l'acqua; quello che si adoperi a fargli, e come si lavorino le grottesche nelle mura.
  • Come si lavorino le grottesche su lo stucco.
  • Del modo del mettere d'ro a bolo et a mordente, et altri modi.
  • Del musaico de' vetri, et a quello che si conosce il buono e lodato.
  • Dell'istorie e delle figure che si fanno di commesso ne' pavimenti ad imitazione delle cose di chiaro e scuro.
  • Del musaico di legname cioè delle tarsie, e dell'istorie che si fanno di legni tinti e commessi a guisa di pitture.
  • Del dipingere le finestre di vetro, e come elle si conduchino co' piombi e co' ferri da sostenerle senza impedimento delle figure.
  • Del niello e come per quello abbiamo le stampe di rame; e come s'intaglino gl'argenti per fare gli smalti di basso rilievo e similmente si cesellino le grosserie.
  • Della tausìa, cioè lavoro a la damaschina.
  • De le stampe di legno e del modo di farle e del primo inventor loro; e come con tre stampe si fanno le carte che paiono disegnate e mostrano il lume, il mezzo e l'ombre.

A obra completa tem sido publicada em diversos idiomas, nomeadamente, em inglês, francês, espanhol, além de, evidentemente, italiano. Online estão disponíveis as seguintes edições:

Italiano:

  • Edição de 1550, em formato de texto: aqui
  • Edição de 1550, em formato de texto: aqui
  • Edição de 1568, em formato de texto: aqui
  • Edições de 1550 e 1568, lado a lado, em formato de texto: aqui

Inglês:

  • Selecção e tradução de E. L. Seeley,1961: aqui

Existem ainda disponíveis online diversos extractos, com extensão muito variável, de algumas edições publicadas em papel.

terça-feira, 13 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 55

Adelaide Labille-Guiard, século XVIII

Ciência com Arte no Museu de Física

O Sol do Pintor. Olhares Transversais

O Museu de Física da Universidade de Coimbra e o Museu Nacional de Machado de Castro uniram esforços para contar uma história diferente: como Arte e Ciência se cruzaram ao longo da história para recriar e compreender a imagem do mundo.

Naquele que será para ambos os museus o maior evento do ano, ocupando todos os espaços do Museu de Física da UC, poderão ver-se, em diálogo, pinturas do Museu Nacional de Machado de Castro e instrumentos que pertenceram ao Gabinete de Física da Universidade de Coimbra, a propósito da relação mais emotiva ou mais racional que o homem estabeleceu com o visível através dos séculos, numa viagem que recua até à Idade Média.

Objectos expostos e módulos interactivos, criados pelo Exploratório Centro Ciência Viva de Coimbra, darão pretexto à descoberta da interacção da luz com a matéria, percebida como cor e volume no espaço, a um tempo por artistas e cientistas.

A instalação 'Pontuação a três cores primárias', de Mariana Ramos, será o ponto de partida e chegada deste périplo, recordando que hoje como num passado pouco distante arte e ciência não viveram de costas voltadas.

A exposição decorre de 5 de Março a 21 de Abril.

(Contribuição de Gilberto Pereira, a quem agradeço.)

segunda-feira, 12 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 54

Cornelius Singleton Copley, 1783.

Lançamento da revista Conservar Património, números 3-4

O número duplo 3-4 da revista Conservar Património, respeitante a 2006, editada pela ARP – Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal, vai ser apresentado publicamente no próximo dia 27 de Março, 3.ª feira, às 18h30, no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.

Segue o convite:

domingo, 11 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 53

Charles Wilson Peale, século XVIII

A teoria das cores de Goethe

Goethe's Theory of Colours, tradução e notas de Charles Lock Eastlake, London, John Murray, 1840, 423 pp.

Em papel estão disponíveis as edições de The MIT Press e, desde finais de 2006, das Dover Publications.

Na Internet está livremente disponível aqui.

Sobre a perspectiva de Goethe pode ver-se: Neil Ribe, Friedrich Steinle, “Exploratory Experimentation: Goethe, Land, and Color Theory”, Physics Today, 55 (7), 2002, livremente disponível aqui.

sábado, 10 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 52

Autor desconhecido, cerca de 1755.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 51

Adelaide Labille-Guiard, 1785.

Os formatos da pintura espanhola do século XVII

José María Seijas Seoane, Los formatos de la pintura española del siglo XVII conservada en el Museo del Prado (Palacio de Villanueva), Tese de Doutoramento, Universidad Complutense de Madrid, 1997

Prólogo:

Antes de que se establecieran los formatos comerciales para la pintura, en sus tres modalidades: figura, paisaje y marina, cuya implantación se puede fechar en los comienzos de nuestro siglo, los pintores realizaban sus obras en soportes confeccionados en sus talleres o hechos por artesanos dedicados a ese oficio. En cualquiera de los dos casos, alguien debería disefiar la forma y dimensiones del bastidor que, después, serviría de soporte a la pintura.

Lo más fácil es pensar que fueron los propios artistas, quienes decidieron su forma y medidas, como así debió de ocurrir en la mayoría de los casos. Pero también sabemos que durante el siglo XVII, en plena expansión del arte barroco, los artistas en general estaban sometidos a fuertes presiones, impuestas por las altas jerarquías de la nobleza y del clero, que ejercían su influencia por ser los máximos promotores del arte.

Los contratos que se extendían antes de iniciar los trabajos les imponían severas condiciones. En muchos casos las cláusulas hacían referencia no solo a los detalles mínimos del tema a representar, sino también a sus dimensiones y plazos de ejecución, llegando al extremo de obligar, en algunos casos, al artista y su familia a residir en las mismas dependencias donde se realizaban las obras de decoración.

Al contemplar la pintura del siglo XVII conservada en el Museo del Prado nos sorprendemos ante la variada temática existente. En la escuela española abundan las escenas religiosas, mitológicas, así como retratos de la nobleza y en menor medida algunos bodegones. Todos estos temas están ejecutados sobre formatos diferentes, que van desde el soporte rectangular hasta el cuadrado, sin olvidar algún que otro redondo u ovalado. Si nos paramos a estudiar solamente los formatos rectangulares veremos que la relación existente entre su altura y anchura varía considerablemente de unos a otros. En muchos casos existe una proporcionalidad tan equilibrada que los hace especialmente atractivos, independiente del tema representado. Aunque es muy frecuente que el motivo y el formato mantengan una unidad perfectamente acorde (casi siempre la belleza va unida a la perfección), otras telas sin embargo distan mucho de guardar ese equilibrio, dando como consecuencia una obra menos armónica.

Haciendo una observación más detallada sobre algunas de las pinturas podemos descubrir rasgos evidentes de que han sido modificadas en sus dimensiones originales, unas veces han sido recortadas y otras aumentadas, añadiendo en este caso una pieza de lienzo en su parte externa, que posteriormente ha sido pintada por otros artistas diferente del autor y que se hace notoria con el paso del tiempo, no solo por la diferencia de materiales empleados, sino por una manera distinta de pintar.

Las causas que motivaron estas modificaciones en los formatos originales, para adecuarlos a los nuevos espacios donde iban a ser ubicadas las telas, así como la proporcionalidad existente entre altura y anchura de muchas de las pinturas del Prado, fue una de las razones más importantes que motivaron este estudio.

Al comprobar las magnitudes de cada tina de las obras (largo y ancho), según el catálogo del Museo, se comprobó que el cociente de ambos daba como resultado un número conocido; unas veces era la raíz de un número de la serie natural, otras resultaba ser el número Phi. Estos resultados no podían ser fruto de la casualidad, sino que tenían que ser objeto de un estudio previo realizado por los maestros que diseñaron los formatos.

Profundizando más en el análisis, se encontraron otros formatos no incluidos dentro de la categoría de los anteriores, cuya razón entre el largo y el ancho daba como resultado un número que estaba comprendido dentro de la serie “armónica”, conocida por Platón muchos años antes, al que incluso se le atribuye su invención. Esta evidencia demostraba una vez más que las dimensiones de los lienzos no habían sido elegidas a capricho, sino que sus autores conocían muy bien los teoremas aritméticos clásicos, así como la geometría euclidiana, tan solo faltaba averiguar quienes pudieron ser los artífices de tan armoniosas superficies.

Al consultar la bibliografía concerniente a esta época, aparecieron importantes datos reveladores que daban respuesta a muchas de las incógnitas planteadas, dejando despejada la duda acerca de quienes fueron los autores de los formatos y cuales fueron las dificultades que impidieron en muchos casos que un tanto por cien elevado de las pinturas existentes en el Museo del Prado arrojen unas dimensiones completamente arbitrarias, cuyo cociente difiere de las series armónicas.

Índice:

Primera parte: la superficie pictórica

  • El plano básico
  • Soportes
  • El espacio arquitectónico
  • El retablo barroco
  • La pintura de genero

Segunda parte: los formatos áureos

  • Bases de calculo
  • Las proporciones áureas
  • La sección áurea, el gran legado de las antiguas culturas, mencionado por Euclides

Tercera parte: los formatos geométricos

  • Las proporciones geométricas
  • Las proporciones geométricas como herencia de la cultura medieval

Cuarta parte: los formatos musicales

  • Las proporciones musicales
  • La estructura armónica del mundo como origen de las proporciones musicales

Quinta parte: resultados analíticos

  • Fundamento
  • Distribución de los formatos armónicos según sus clases
  • Relación de pintores del siglo XVII español y sus obras, cuyos soportes están basados en formatos armónicos
  • Conclusiones

A tese está integralmente disponível aqui.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 50

Richard Waitt, 1728.

Conservation of Books and Documents

W. H. Langwell, The Conservation of Books and Documents, London, Sir Isaac Pitman & Sons, Ltd., 1957

Índice:

  • Early History of Paper-Making 1
  • Modern Paper 6
  • Causes of Damage to Paper 20
  • Prevention of Damage to Paper 34
  • Parchment and Vellum 43
  • Inks 46
  • Sewing Materials 58
  • Adhesives 62
  • Other Bookbinding Materials 82
  • Binding Techniques 91

Prefácio:

As a professional chemist and an amateur bookbinder I have had, on many occasions, to discuss bookbinding technique and similar matters with professional archivists, librarians and bookbinders, all of whom have shown unvarying courtesy and willingness to help. As a result of this exchange of information for so it naturally became I realized that, if the chemist was often ignorant of what was common knowledge to the archivist and librarian, the latter were often equally ignorant of current chemical knowledge, especially as regards die natural and unnatural deterioration of the archivist's chief material paper.

This book is an attempt to repay die archivist's help by offering him a contribution “in kind”; by offering him some of the chemist's common knowledge on the properties of paper and other bookbinding materials, more particularly as regards their permanence. I hope in this way to be as much use to them as they have been to me. The materials and methods described are intended not so much for the trade binder, though he may find something of interest, as for the archivist and librarian who deal mainly with documents and need to bind only a few rather special books.

When cost is important die methods of die trade binder will normally be used but when permanence is the chief criterion some modification of the usual technique may be called for. I hope this book will remove most of the prevailing uncertainties in this field and that those who are responsible for records of all kinds will have fewer misgivings regarding the attitude of their successors to their work.

The data in this book has been drawn from many sources and only to a limited extent from my own work. I should like to acknowledge my indebtedness for such assistance where I have not specifically referred to it in die text. In particular I should like to thank Roger Ellis, Dr. C. H. Thompson and John Dent, without whose encouragement and help this book would never have been started, and Doris Chilman, without whose help it would never have been finished.

I hope readers will be good enough to point out inaccuracies and omissions, of which there must be many in a first edition, so that if a second edition is required these can be corrected.

O livro está integralmente disponível aqui.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Conservação de rebocos de cal

No âmbito do projecto de investigação A conservação de rebocos de cal - Melhoria da técnica e materiais de restauro arquitectónico, em curso no LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) e co-financiado pela FCT (Fundação para Ciência e Tecnologia), foi criado um site na Internet para a divulgação dos resultados obtidos, nomeadamente das publicações.

O endereço é o seguinte: http://conservarcal.lnec.pt.

Neste momento, além da apresentação do projecto e da equipa de investigação, já lá estão disponíveis diversas publicações.

terça-feira, 6 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 49

Jan Steen, cerca de 1665.

Pintura e sociedade em Múrcia no século XVII

José Carlos Agüera Ros, Pintura y sociedad en el siglo XVII. Murcia, un centro del barroco español, Murcia, Academia Alfonso X el Sabio, 1994

Índice:

I. Murcia, ciudad del XVII

  • Generalidades de la biografía urbana en el tránsito de los siglos XVI al XVII
  • Incidencia de la crisis del XVII
  • La singularidad de la recuperación

II. Los pintores y su ambiente

  • Entorno de los pintores y otros artífices de la pintura
  • Situación económica y origen de sus ingresos
  • La condición social y la consideración coetánea
  • La cultura
  • El componente religioso

III. El marco profesional

  • La reglamentación del ejercicio de la pintura
  • La enseñanza de la pintura: las cartas de aprendizaje
  • La problemática en torno a la oficialía y el examen de maestro
  • La condición de maestro

IV. La practica de la pintura y el comercio de cuadros

  • La configuración del encargo
  • La validez del encargo verbal y otros modos de producción
  • Comercio de cuadros y suministro de materiales

V. La cuestion de las prestaciones fiscales y militares

  • Los pintores y la pintura murcianos ante los impuestos de alcabalas y millones
  • La confusa situación ante los servicios de armas

VI. Patronazgo y clientela

  • El problema del mecenazgo
  • El fenómeno del patronazgo
  • La clientela

VII. Las colecciones y la aficion a la pintura en los diversos estamentos

  • El coleccionismo en los grupos sociales relevantes
  • El coleccionismo de los eclesiásticos: Obispos, capitulares y clérigos
  • La inclinación a la pintura en otros grupos sociales
  • Los cuadros en las casas
  • Reflexiones en torno al coleccionismo local

VIII. Aproximacion a las predilecciones tematicas

  • El predominio de los ternas sacros
  • La relevancia de los temas profanos

O livro está integralmente disponível aqui.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 48

Marten de Vos, 1602.

Panofsky online

Duas obras do historiador de arte Erwin Panofsky estão disponíveis online:

The Life and Art of Albrecht Dürer, 4th ed., Princeton, Princeton University Press, 1955, 317 pp. + estampas: aqui

Índice:

  • Apprenticeship and early years of travel, 1484-1495
  • Five years of intense productivity, 1495-1500
  • Five years of rational synthesis, 1500-1505
  • The second trip to Italy and the culmination of painting, 1505-1510/11
  • Reorientation in the graphic arts; the culmination of engraving, 1507/11-1514
  • Durer's activity for Maximilian I; the “decorative style” 1512/13-1518/19
  • The crisis of 1519; the journey to the Netherlands, 1520-1521; the last works, 1521-1528
  • Dürer as a theorist of art

Meaning in the Visual Arts. Papers in and on Art History, New York, Doubleday Anchor Books, 1955, 364 pp.: aqui

Índice:

  • The history of art as a humanistic discipline
  • The history of the theory of human proportions as a reflection of the history of styles
  • Abbot Suger of St.-Denis
  • Titian's Allegory of Prudence: A Postscript
  • First Page of Giorgio Vasari's “Libro”
  • Albrecht Dürer and Classical Antiquity
  • Et in Arcadia Ego: Poussin and the Elegiac tradition
  • Three decades of Art History in the United States

domingo, 4 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 47

Jan Vermeer, 1665-67.

Modern Methods and Techniques for Painting in Fresco and Secco

Olle Nordmark, Fresco Painting. Modern Methods and Techniques for Painting in Fresco and Secco, New York, American Artists Group, Inc., 1947

Índice:

  • Walls 3
  • Preparation of mortar materials 9
  • Mortar mixing 17
  • Plastering the fresco ground 22
  • Fresco grounds 32
  • Intonaco 38
  • Preliminary work to painting the fresco 43
  • Painting the fresco 67
  • Secco painting in limecolor 87
  • Modeling of relief in mortar 95
  • Retouching 101
  • Preliminary work for plastering 108
  • The scaffold 112

O livro está disponível na íntegra aqui.

sábado, 3 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 46

Diego Rodriguez de Silva y Velázquez, 1656-57.

Permanence and Care of Color Photographs

Henry Wilhelm, The Permanence and Care of Color Photographs: Traditional and Digital Color Prints, Color Negatives, Slides, and Motion Pictures, Grinnel, Preservation Publishing Company, 1993

Índice:

  • Traditional and Digital Color Prints, Color Negatives, and Color Slides
  • Accelerated Tests for Measuring Light Fading, Dark Fading and Yellowish Stain Formation in Color Prints and Films
  • Light Fading Stability of Displayed Color Prints
  • Dark Fading and Yellowish Staining of Color Prints, Transparencies, and Negatives
  • Projector-Caused Fading of 35mm Color Slides
  • Monitoring the Long-Term Fading and Staining of Color Photographs in Museum and Archive Collections
  • Color Print Fading and the Professional Portrait and Wedding Photographer – What to Do About a Troubling Situation
  • The Permanent Preservation of Color Motion Pictures
  • The Extraordinarily Stable Technicolor Dye-Imbibition
  • Print Mounting Adhesives and Techniques, Tapes, Rubber Stamps
  • The Handling, Presentation, and Conservation Matting of Photographs
  • Composition, pH, Testing, and Light Fading Stability of Mount Boards and Other Paper Products Used with Photographs
  • Envelopes and Sleeves for Films and Prints
  • Framing Materials, Storage Boxes, Portfolio Cases, Albums, Cabinets, and Shelves
  • The Storage Environment for Photographs: Relative Humidity, Temperature, Air Pollution, Dust, and the Prevention of Fungus
  • Display and Illumination of Color and Black-and-White Prints
  • Handling and Preservation of Color Slide Collections
  • Frost-Free Refrigerators for Storing Color and Black-and-White Films and Prints
  • Large-Scale, Humidity-Controlled Cold Storage Facilities for the Permanent Preservation of B&W and Color Films, Prints, and Motion Pictures

O livro está integralmente disponível aqui.

(Contribuição de Miguel Laiginha Lourenço, a quem agradeço.)

quinta-feira, 1 de março de 2007

Os trabalhos do pintor: 45

Carlo Francesco Nuvolone, século XVII.

Os materiais da pintura gótica (obras de Jaume Huguet)

Nativitat Salvadó Cabré, Caracterització de materials en la pintura gòtica sobre taula. Química i tecnologia en l'obra de Jaume Huguet, Tese de doutoramento, Universitat de Barcelona, 2001

Resumo:

L’objectiu primordial d’aquest treball és la caracterització i l’estudi de materials i la interpretació del color en la pintura de retaules d’època gòtica.

Per aquest estudi s’ha desenvolupat una metodologia en la caracterització dels materials, s’ha creat una base de dades de resultats analítics i de cromaticitat de substàncies de referència i, posteriorment s’han aplicat aquestes tècniques a una selecció d’obres del pintor Jaume Huguet (s.XV).

Ha estat necessària la utilització de tècniques instrumentals diverses i metodologies de tractament de les mostres específiques. Les tècniques instrumentals utilitzades han estat: microscòpia óptica, l’espectrofotometria visible de reflectància difusa, la difracció de raigs X, l’espectroscòpia i microespectroscòpia FTIR, la microscòpia electrònica de rastreig amb un detector d’energies dispersades acoblat SEM-EDS, i l’espectroscòpia Raman.

La relació de pigments caracteritzats correspon a: PbCO3/2PbCO3Pb(OH)2 (blanc de plom), 2CuCO3·Cu(OH)2 (atzurita), HgS (estructura de cinabri), 2PbOSnO2 (pigment groc de plom i estany (tipus I), pigment verd de coure associat a una diversitat de compostos, Cu2Cl(OH)3 (atacamita, paratacamita,...), acetats i carbonats de coure, pigments terra (òxids de ferro), carbó amorf (negre de carbó de diferent procedències), pigment laca vermell (es suggereix àcid carmínic), a més de les làmines de metall d’or i de plata. L’aglutinant utilitzat en major extensió és el rovell d’ou o bé la barreja de rovell i clara d’ou. Això no obstant, s’ha trobat la utilització d’altres aglutinants (cola animal, oli assecant, clara d’ou) per a determinats pigments.

Les mesures dels gruixos de les làmines de metall i l’estudi del model de color demostren que la preparació vermella aplicada (bol) sota aquestes làmines, no afecte el cromatisme del metall.

S’estudien els aspectes de conservació i evolució que els materials han sofert amb el temps, algunes alteracions són comunes a les diferents peces.

A partir de les mesures de color es proposa un model de color que disminueix l’efecte d’engroguiment que presenten les obres estudiades com a conseqüència de l’envelliment dels materials orgànics presents.

Índice:

1. Introducció

2. Context històric i artístic

2.1. Tractats de pintura de l’època i fonts d’informació

2.2. L’art gòtic a Catalunya. Pintura gòtica

2.3. La figura de Jaume Huguet, trajectòria artística

2.4. Interrogants històrics

3. Objectius

4. Selecció d’obres

4.1. Retaule del Conestable

4.2. Retaule de Sant Abdó i sant Senén

4.3. Retaule de Sant Bernadí i l’àngel custodi

4.4. El retaulet de la Mare de Déu i sants

4.5. Retaule de l’Epifania

5. Plantejament experimental

5.1. Metodologies i tècniques

5.2. Criteri de mostreig

5.3. Plantejament de caracterització de les mostres

6. Metodologia experimental

6.1. Espectrofotometria visible de reflectància difusa. Colorimetria

6.2. Tractament i manipulació de les mostres

6.3. Microscòpia òptica

6.4. Difracció de raigs X

6.5. Espectroscòpia d’infraroig

6.6. Microscòpia electrònica de rastreig

7. Resultats experimentals

7.1. Mostreig del retaule del Conestable

7.2. Mostreig del retaule de Sant Abdó i sant Senén

7.3. Mostreig del retaule de Sant Bernadí i l’àngel custodi

7.4. Mostreig del retaulet de la Mare de Déu i sants

7.5. Mostreig del retaule de l’Epifania

8. Discussió de resultats

8.1. Estratigrafia

8.2. Pigment blanc

8.3. Pigments grocs

8.4. Pigments verds

8.5. Pigment blau

8.6. Pigments vermells

8.7. Pigments negres

8.8. Daurat

8.9. Plata

8.10.Comparació entre taules i retaules

9. Alteracions

9.1. Deformacions irreversibles. Patrons de clivellat

9.2. Pàtina superficial

9.3. Alteracions dels verds

9.4. Alteracions del blaus

9.5. Despreniment de capes de color carmí

9.6. Alteracions dels daurats

9.7. Alteracions dels platejats

10. Estudi del color en base a les dades espectrals i de la caracterització de materials

10.1. Dades obtingudes amb l’espectrofotometria de reflectància difusa

10.2. Làmines metàl·liques sobre bol

10.3. Correcció cromàtica

11. Conclusions

A tese está disponível na íntegra aqui.